Após defeitos em câmaras frias, IML enterra corpos sem identificação
O Instituto Médico Legal (IML) de Palmas conseguiu autorização na Justiça para emitir um documento que permite o enterro de quatro cadáveres. Isso porque as câmaras frias pararam de funcionar por conta de defeitos e o instituto ficou sem alternativa para acomodar os corpos.
O gerente do IML no Tocantins, Gereferson Pereira da Silva, conseguiu na Justiça uma autorização para emitir declarações de óbitos de quatro cadáveres: Paulo Sérgio da Silva Leite, Arnaldo Gonçalves, João Carlos Tomás Aquino e Antônio Ursulino da Silva.
“Todo o documento e todo o dossiê ficam arquivados neste instituto para que no futuro se tiver alguma identificação ou reclamação nós possamos mostrar para as pessoas que vierem reclamar algum corpo”, explica o gerente do IML.
Os corpos foram enterrados na primeira semana de abril. Nos pedidos feitos à Justiça, o gerente do instituto justificou a urgência de que não seria possível mais acomodá-los por conta das câmaras frias que estavam com problemas.
Problemas nas câmaras
A TV Anhanguera mostrou no dia 4 de abril, que os equipamentos, que funcionam como uma espécie de geladeiras, ficaram sem funcionar por mais de cinco dias. Foi necessário ser desligados por causa do excesso de gelo que danificou uma peça.
O gerente do órgão também informou que as câmaras frias do IML de Palmas, que estavam quebradas, já voltaram a funcionar. “As seis câmaras voltaram a funcionar plenamente, 24 horas por dia”, disse.
As câmaras têm espaço para 12 cadáveres. Os equipamentos foram adquiridas pelo Governo do Estado, por meio de um convênio com o Ministério da Justiça.
(G1)
