Após médicos, dois odontólogos também não são encontrados no local de trabalho
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) realizou vistoria no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) na manhã desta quinta-feira (17) e verificou que dois odontólogos da escala encontravam-se ausentes da unidade, ou seja, descumprindo a jornada de trabalho. O caso será formalmente apurado pela 19ª Promotoria de Justiça da Capital.
Na terça-feira (15), cinco médicos que estavam escalados no plantão também não foram encontrados cumprindo carga horária no Hospital Geral de Palmas e Hospital e Maternidade Dona Regina.
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Na vistoria ao CEO, o promotor de Justiça Thiago Ribeiro Franco Vilela percorreu as instalações do centro e conversou com os servidores, constatando infiltrações e goteiras no teto de diversos departamentos e registrando reclamações quanto à estrutura dos serviços.
Computadores obsoletos, cadeiras de trabalho inadequadas e a ausência de móveis de apoio no Laboratório de Próteses foi constatada. Também não há janela que permita a circulação de ar neste ambiente, onde são manipuladas matérias-primas de forte odor.
A unidade de saúde não conta mais com máquina de lavar, que era utilizada para a limpeza dos tecidos utilizados nas cirurgias odontológicas. Sobre a área de apoio aos servidores, a copa da unidade não possui mesa para refeições e os armários encontram-se com portas quebradas.
Após vistoriar o CEO, o promotor de Justiça esteva na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, onde não foram constatadas irregularidades quanto à escala médica e aos serviços.