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Auditoria identifica mais de 700 servidores da saúde que não comprovaram trabalho durante ‘home office’

Mais de 700 servidores da Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins podem ficar sem salário após uma auditoria constatar que eles não comprovaram a realização das próprias atividades durante o período de ‘home office’. Estas pessoas são dos grupos de risco para a Covid-19 e estão autorizadas a trabalhar de casa durante a pandemia por um decreto estadual.

A auditoria foi feita pela Superintendência de Gestão Profissional e Educação (SGPE) da própria SES. Ao todo, foram revisados os documentos apresentados por 3.625 trabalhadores e em 742 casos havia alguma irregularidade. O Governo do Tocantins disse que notificou estas pessoas e que se elas não regularizarem a situação vão ficar de fora da folha de pagamento.

Pelas regras do decreto, antes de iniciar o afastamento, os servidores deveriam preencher uma autodeclaração; anexar documentação como laudos ou exames com até seis meses que pudessem comprovar a necessidade do afastamento; procurar o setor de Saúde do Trabalhador (NAST), para validação e só então afastar-se. Também era obrigatório preencher folha de frequência e apresentar comprovantes das atividades desenvolvidas no período.

Para regularizar a situação, o servidor deve procurar o setor de saúde do trabalhador ou o RG da própria unidade. A SES declarou que espera que com o início da vacinação, a maior parte dos servidores dos grupos de risco devem retornar às atividades em breve.

Fonte: G1 Tocantins