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Campanha de vacinação contra poliomelite termina hoje, 21 de Junho

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Pais e responsáveis por crianças a partir de 6 meses até 5 anos tem até esta sexta-feira, 21, para vaciná-las contra a poliomelite. Dados da Secretaria de Estado da Saúde-Sesau apontam que já foram vacinadas mais de 60 mil crianças em todo o Estado, o que corresponde a 53,22% da meta de vacinação no Tocantins.

Conforme a coordenadora de imunização da Sesau, Marlene Alves, o governo tem trabalhado para garantir a erradicação da poliomelite no País. “Além da disponibilidade das vacinas nas unidades de saúde, os agentes comunitários vão visitar as residências em busca das crianças que ainda não vacinaram e alertam para o período da campanha”, informou.

Somente no primeiro fim de semana de campanha foram vacinadas mais de 38 mil crianças em todo o Estado, o que corresponde a 33,53% da meta estipulada pelo Ministério da Saúde. A vacina é gratuita e está disponível nas unidades básicas de saúde, das 8h às 17h.

Marlene ressalta que as crianças que não puderem ser vacinada nesta sexta-feira poderão receber a dose em qualquer data, na unidade de saúde mais próxima. Porém, é importante realizar a vacinação o quanto antes, já que apesar da erradicação da doença no País, é preciso garantir a imunização das crianças.

A dona de casa, Diva Pereira dos Santos considera que a vacinação é importante para a manutenção da saúde do filho, que tem apenas 1 ano e 8 meses. “É muito importante manter o calendário de vacinas atualizado, pois além de evitar as doenças a vacina aumenta a imunidade da criança”, declarou.

Neste ano, o Tocantins dispõe de 250 mil doses e a meta do Estado é vacinar 95% de 114.291 crianças, ou seja, 108.576 crianças.

Sobre a Pólio
No Brasil não há registro da poliomelite há 24 anos, sendo que o último caso que se tem notícia ocorreu em 1989. Contudo, o vírus da doença ainda circula em países da África e da Ásia.

Causada pelo poliovírus selvagem, a poliomielite é caracterizada por febre, mal-estar, dor de cabeça e a possibilidade de paralisia. A vacina é a única forma eficaz de prevenção contra a doença e a incidência de efeitos colaterais da vacinação é extremamente rara, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde.

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(SECOM)