‘Chacina moral’, afirma advogado que representa associação de militares sobre operação
A Associação dos Praças Militares do Estado do Tocantins (APRA-TO) criticou de forma contundente a ação realizada pela Polícia Civil nas dependências do quartel do Batalhão de Polícia de Choque (PBCHOQUE) durante cumprimento de mandados contra militares investigados na morte de jovem em Palmas, ocorrido em junho deste ano.
Segundo a associação, a operação foi considerada desnecessária e desproporcional, já que os procedimentos legais haviam sido cumpridos anteriormente.
“A APRA não aceita esse tipo de abordagem arbitrária e reforça seu compromisso em defender os direitos e a dignidade dos policiais militares, sempre atuando com justiça e respeito às instituições”, destacou a associação em suas redes sociais.
Advogado critica operação
Acompanhado da nota, também foi divulgado um vídeo do advogado Paulo Roberto da Silva, que representa o corpo jurídico da instituição. No vídeo, o advogado criticou duramente a operação realizada pela Polícia Civil, o qual colocou a sociedade contra a Polícia Militar.
“Pasmem, hoje foi um dia daqueles em que a Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios tenta colocar a sociedade contra a Polícia Militar do nosso estado”, iniciou o advogado no vídeo.
“Pior, antes mesmo de nós soubéssemos o conteúdo das acusações, a imprensa já sabia, inclusive expondo fotos, nomes dos pseudos acusados”, lamentou o profissional.
“É a maior chacina moral contra militares foi quando a polícia civil fez publicar na imprensa que dois dos suspeitos de participarem de um ritual de batismo na morte de Jaimeson, após concluírem um curso de rondas ostensivas táticas metropolitanas (ROTAM)”, expõe o advogado no vídeo.
“Isso não honra a inteligência daqueles que fazem esse tipo de acusação. Nós temos inúmeros militares que estão desde 2008 na Rotam e nunca tiveram um dissabor de entrar em confronto contra meliantes”, desabafa Paulo Roberto.
“Essa desonra que fazem contra a Polícia Militar não dá credibilidade às investigações”, completou.
“Enquanto advogado da APRA, enquanto advogado do Estado Tocantins, eu quero dizer a você associado, nós não permitiremos que a Constituição da República Federativa do Brasil seja violada e que suas leis, as leis que regem a Polícia Militar sejam relegadas a um segundo plano”, finalizou o advogado no vídeo.
Fonte: AF Noticias