DestaqueEstado

Com 17 casos de mormo desde janeiro, Adapec reforça suspensão de eventos agropecuários no norte do TO

Com 17 casos de mormo registrados no estado desde o início do ano, a Adapec suspendeu eventos agropecuários para evitar aglomeração de equídeos na região norte do estado.

A norma está em vigor desde junho deste ano, mas com o retorno dos eventos nos municípios tocantinenses, a agência reforça as restrições.

A vedação é para as cidades de Filadélfia e Nova Olinda, onde foram confirmados casos de cavalos com a doença.

Nos municípios vizinhos, como Araguaína, Pau D’arco, Bandeirante, Colinas do Tocantins, Babaçulândia, Barra do Ouro, Goiatins e Palmeirante, está mantida a suspensão de cavalgadas, tropeadas e qualquer eventos dessa natureza. No entanto, aqueles que são registrados, autorizados e fiscalizados pela Adapec poderão ser realizados.

Segundo a responsável técnica pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos, Isadora Mello, o objetivo é proteger a sanidade do plantel equídeo contra o mormo e a saúde pública.

“Os casos de mormo nesta região ainda não foram sanados, e por isso, os organizadores de eventos equestres devem cumprir as recomendações previstas na legislação”.

Ela ressaltou que o contato entre animais sadios com animais doentes, aliado ao trânsito de equídeos contribui para a disseminação do mormo.

No Tocantins, de janeiro a setembro foram registrados 17 casos positivos da doença. Os animais precisaram ser sacrificados.

Mormo

 

O Mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos, não tem cura, nem existe vacina. Nos equídeos, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente (assintomática) na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade.

Para prevenir a doença, o produtor rural ao adquirir o equídeo deve exigir a Guia de Trânsito Animal (GTA) acompanhada de exames negativos da doença; participar apenas de aglomeração de equídeos fiscalizadas pela Adapec; evitar que o animal compartilhe bebedouros e comedouros, e em casos de suspeita da doença isolar o animal imediatamente e comunicar à agência para que ela proceda os exames clínicos e laboratoriais.

Fonte: G1 Tocantins