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Com novo prazo, Tocantins deve atingir meta de cobertura vacinal

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A campanha de vacinação contra influenza, que terminaria nesta sexta-feira, 26, foi prorrogada até o próximo dia 10 de maio em todo o país. A decisão foi tomada pelo Ministério da Saúde para que os Estados atinjam a meta de 80% de cobertura vacinal. Os grupos prioritários são crianças de seis meses a dois anos de idade, gestantes, pessoas acima de 60 anos, mulheres em fase puerpéria (45 dias do pós-parto), doentes crônicos, indígenas, pessoas privadas de liberdade e profissionais da saúde.

A expectativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) é que, até o prazo limite, sejam imunizadas 253 mil pessoas no Tocantins. O levantamento preliminar da Sesau indica que foram vacinadas nesta primeira etapa 78 mil pessoas no Estado, o que representa 36% do público prioritário alvo.

O maior número de pessoas vacinadas até agora são de crianças de seis meses a dois anos. Já as que apresentam maior resistência, segundo Marlene, são as gestantes. “Elas ficam receosas em relação à vacina, mas não existe motivo para preocupação porque os estudos comprovam que a dose não faz mal nem para a mãe, nem para o feto, ao contrário da doença, que pode levar a complicações graves”.

O principal problema para que os estados da região norte do País, incluindo o Tocantins, não tenham atingido o esperado se deve, na avaliação da coordenadora de imunização da Sesau, Marlene Alves, ao tempo delimitado pelo Ministério da Saúde e às dificuldades de acesso a certas regiões. “No Tocantins as zonas rurais são muito extensas e, em alguns lugares, os técnicos têm dificuldade para chegar”, justificou ressaltando que diante das dificuldades enfrentadas por uma série de municípios como Marianópolis, Lagoa da Confusão, Lizarda, Mateiros, São Félix e Goiatins, o governo do Estado oferece apoiou cedendo pessoal técnico, de apoio, veículos e outras solicitações. “Em algumas cidades tivermos que mandar veículos traçados para ajudar na campanha”, falou.

Marlene Alves ressalta que alguns grupos, considerados prioritários, só serão totalmente imunizados após o término da campanha. “Nesses casos estão os indígenas e as pessoas privadas de liberdade, comunidades que onde temos que respeitar as regras de acesso”, explicou.

Vacinação

Os objetivos da campanha de vacinação é neutralizar o vírus da gripe influenza e as complicações causadas por ele, especialmente dos grupos vulneráveis à doença, explica a coordenadora de imunização da Sesau. Ela chama atenção para o lado traiçoeiro do influenza, com suas constantes mutações que exigem a cada ano uma nova fórmula de vacina para acompanhar a evolução do vírus. O principal caso de contraindicação é o de pessoa alérgica a ovo, que não deve ser vacinada.

Ao se dirigir a qualquer posto, hospital ou demais unidades de saúde para se vacinar a pessoa deve estar acompanhada do cartão de vacinação. O horário para quem vai tomar a dose é das 8h às 17h, diariamente.

Sobre a doença

A doença se inicia com febre alta, acima dos 38 graus, dor muscular e de cabeça, garganta, tosse seca. A gripe influenza é um mal que pode agravar pneumonia e problemas para quem já é diabético, portador de enfisema pulmonar e complicações cardiovasculares.

(SECOM)