Destaque

Com votação expressiva, professores da UFT votam pela continuidade da greve; nova assembleia será dia 14

Divulgação

A greve dos professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT), que teve início no dia 25 de maio, continua. A informação é do presidente do comando grevista, Fábio Duarte.

“Com votação expressiva, os professores decidiram manter a greve. Apenas o campus de Araguaína votou contra”, enfatizou o presidente.

De acordo com Duarte, será realizada na sexta-feira, 14, a partir das 14 horas, uma nova assembleia geral para avaliar a paralisação.

Andes
No dia 26 de agosto, a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) apresentou ao governo federal a seguinte contraproposta para dedicação exclusiva dos professores.

Professores graduados R$ 6.258,19; com aperfeiçoamento R$ 6.727,55; com especialização R$ 7.384,66; com mestrado 8.605,01 e com doutorado R$ 10.951,83.

Calendário
A UFT informou que, somente após o fim da greve, o Conselho Universitário (Consuni) e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) vão se reunir para definir o calendário acadêmico. Os conselhos são formados por professores, técnicos e alunos.

IFTO
Os professores dos campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), de Palmas, Paraíso e Porto Nacional, decidiram nessa quarta-feira, 5, dar continuidade à greve que já dura mais de 80 dias.

Embora os servidores do campus de Araguatins tenham decido romper com o movimento grevista da instituição, retornando ao trabalho, o professor Estênio José Moreira Fidel afirmou que a greve vai continuar.
“Como a maioria, representada pelos outros campi, decidiu pela greve, o campus de Araguatins irá seguir a deliberação”, ressaltou.

A categoria reivindica reposição das perdas inflacionárias, melhores condições de trabalho, aumento do efetivo e estruturação das carreiras.

(Cleber Toledo)