Bandido que ameaçou policiais em vídeo é identificado e faz nova gravação pedindo desculpas
Identificado na tarde desta terça-feira (12), o autor do vídeo que ameaçou as polícias do Tocantins disse que o relato foi feito da “boca para fora”. Conforme investigação da Polícia Civil, a gravação foi feita dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) por um homem que está preso por latrocínio.
O vídeo foi publicado em uma rede social no último final de semana. Na filmagem, um jovem usou uma camisa preta para cobrir o rosto e fez ameaças de morte a policiais. Segundo ele, a mensagem é um “recado do crime”.
Fabrício Araújo da Silva, de 22 anos, confessou que fez a gravação no sábado (9) com o próprio aparelho celular. O aparelho foi apreendido durante uma revista realizada na CPPP. Ele disse que gravou a mensagem porque a polícia militar está matando várias pessoas em Palmas.
O homem afirmou ainda que faz parte do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ao ser levado para a 5ª Delegacia de Polícia de Palmas, Silva disse que não pretende cumprir a ameaça que foram feitas “da boca para fora.”
Depois de prestar depoimento, Silva foi levado novamente para a CPPP. Ele deve responder por crime de ameaça. Na delegacia, o bandido gravou um outro vídeo se desculpando da gravação anterior que repercutiu nas redes sociais.
Entenda
O vídeo foi publicado no último domingo (10) e o homem direciona a mensagem ao grupo de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), ao grupo de Operações Rápidas e Ostensivas (Giro) e à Polícia Militar (PM).
“A partir da data de hoje [domingo] se tiver algum homicídio na rua aqui na capital ou dentro do estado, vai sobrar para a polícia. O policial que a gente encontrar saindo de casa vamos sentar o dedo.”
Ele termina o vídeo dizendo: “o que a gente fala acontece e essa voz quem está dando é o crime.”
A Polícia Militar repudiou as imagens e disse que “atos como este são previstos como crimes de ameaça, incitação ao crime e apologia de crime no Código Penal Brasileiro e a PM trabalha no sentido de identificar e prender o autor do mesmo.”
(Portal O Norte)