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Decreto que limita horário de funcionamento do comércio em Palmas vence nesta quinta-feira (10)

O decreto municipal que determinar restrição ao horário de funcionamento do comércio em Palmas vence nesta quinta-feira (10). O texto, que proíbe atividades não essenciais entre 20h e 5h, já foi prorrogado três vezes e prefeitura ainda não informou se haverá nova prorrogação. A medida começou a valer em julho.

Inicialmente o município proibiu incluiu os supermercados nas atividades que não poderiam funcionar das 20h às 5h, mas depois reavaliou a medida e estender o horário de funcionamento para esta categoria até 22h.

decreto começou a valer no dia 13 de julho e terminaria no dia 27, mas o município resolveu prorrogar até o dia 6 de agosto. Depois houve nova prorrogação para o dia 31 de agosto e mais uma até o dia 10 de setembro.

Apesar disso os números da pandemia cresceram e fizeram a capital ser a cidade mais afetada pelo coronavírus no estado. Atualmente, Palmas registra 13.941 casos e 109 mortes pela pandemia, segundo os dados mais atualizados da Secretaria de Estado da Saúde.

As exceções do decreto são os serviços médicos e hospitalares, farmácias e laboratórios, serviços funerários, serviços de táxi e aplicativos, transporte de cargas (principalmente gêneros alimentícios), serviços de telecomunicação, serviços de delivery e postos de combustíveis, sem o funcionamento das lojas de conveniência. Todos estes continuam podendo funcionar integralmente.

Veja outras medidas adotadas em Palmas na pandemia

 

Em Palmas a primeira medida de contenção ao novo coronavírus foi tomada no dia 15 de março, quando as aulas da rede municipal foram suspensas. Naquela época ainda não havia casos confirmados, mas os primeiros casos suspeitos e o crescimento da doença em outros estados foram o suficiente para determinar o fechamento das escolas. Elas ainda não têm data para reabrir. Na mesma data foram suspensos eventos que pudessem gerar aglomerações.

A cidade confirmou o primeiro caso do novo coronavírus no dia 18 de março e na mesma data a prefeitura determinou o fechamento de todo o comércio, bares e restaurantes. A situação passou a ser monitorada diariamente pelas autoridades de saúde.

A Prefeitura tentou também determinar a lei seca na capital, no dia 15 de maio. O decreto acabou sendo derrubado na Justiça e hoje o que está em vigor é uma ordem para proibir o consumo de bebidas em áreas pública. Os pontos turísticos, como praias e parques, também chegaram a ficar fechados, mas flagrantes de desrespeito a esta norma são comuns desde então.

A reabertura gradual do comércio começou no dia 8 de junho, com lojas do comércio de rua e restaurantes. Os shoppings centers e academias puderam reabrir uma semana depois, a partir do dia 15 de junho.

Fonte: G1 Tocantins