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Em carta ao governador, fiscais ambientais cobram piso salarial de R$ 6 mil e revisão do PCCR

Fiscais ambientais do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) entregaram uma carta aberta ao governador Wanderlei Barbosa (Repu) com várias reivindicações, nesta sexta-feira (19), durante a solenidade de aniversário de 35 anos da autarquia.

Na carta, os fiscais afirmam que possuem uma remuneração vergonhosa – os valores não chegam a dois salários mínimos -, ficando muito atrás de alguns municípios, como no caso de Araguaína, que um fiscal ambiental inicia sua carreira ganhando R$ 6 mil e pode receber até R$ 9 mil com as gratificações.

Os fiscais ambientais do Naturantins alegam que essa desvalorização vai na contramão da pauta ambiental mundial e que o Estado do Tocantins tem papel fundamental na preservação do meio ambiente por fazer parte da Amazônia.

Além dos baixos salários, os fiscais ambientais também pedem mudanças no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria, como a exigência de nível superior para a investidura do cargo nos próximos concursos e a gratificação por titularidade, itens que, segundo eles, são essenciais para a valorização da carreira.

Atualmente, o cargo de fiscal ambiental do Naturatins exige apenas o ensino médio e representa um retrocesso, conforme a categoria, pois o cargo e suas funções são de extrema complexidade e de grandes responsabilidades, uma vez que se trata da lavratura de documentos que envolvem inclusive o Poder Judiciário.

Também está entre as solicitações a implementação de um piso salarial de R$ 6 mil, a fim de assegurar um mínimo de igualdade ao cargo em comparação aos demais estados da Federação, e a não dissolução de suas funções para outros cargos.

A carta aberta completa pode ser conferida aqui.