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Enfermagem protesta no Tocantins e paralisa atividades por 24 horas em prol do piso salarial

Aderindo à mobilização nacional, os profissionais da enfermagem paralisaram as atividades nesta quarta-feira (21) em várias cidades do Tocantins, como Palmas, Araguaína, Gurupi e Xambioá, em reivindicação à implementação da Lei Federal nº 14434/22, que dispõe o piso salarial da categoria. O movimento conta com o apoio do Sindicato dos Profissionais da Enfermagem (Seet). O protesto vai durar 24 horas.

No Hospital Regional de Xambioá, 70% dos profissionais aderiram à paralisação e outros 30% continuaram trabalhando para garantir a assistência hospitalar aos pacientes.

Em Araguaína, enfermeiros, técnicos e outros profissionais da área saíram às ruas com faixas. “Sem enfermagem não existe saúde”, dizia a mensagem principal. Vestidos de preto, os profissionais também se mobilizaram na frente do maior hospital da região norte do Estado, o Regional de Araguaína (HRA).

Também haverá manifestações em Palmas, Gurupi e outras cidades do Estado durante todo o dia, nas portas dos hospitais.

O QUE DIZ O GOVERNO DO ESTADO?

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) já havia informado que o Estado do Tocantins “manterá o compromisso já firmado e concederá todos os direitos remuneratórios destes profissionais”, mesmo após a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, proferida no dia 4 de setembro de 2022, suspendendo a lei que criou o piso salarial da categoria.

Nesta quarta-feira (21), o governador e candidato à reeleição Wanderlei Barbosa afirmou, em vídeo divulgado nas redes sociais, que manterá o compromisso. “Deixei claro em todo o Estado: vamos trabalhar para pagar o piso salarial e esse problema de não permitir o pagamento não é nosso, é do STF, da Justiça brasileira, respeitamos, mas nós entendemos a importância dos servidores da Saúde”, disse o governador.

 

Fonte: AF Noticias