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Estado oferece tratamento gratuito a dependentes químicos

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Os dois primeiros beneficiados pelo convênio do Estado com Comunidades Terapêuticas, que dispõe de 30 vagas para acolhimento de pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas, foram encaminhados para tratamento na Capital. Kinara Queiroz Monteiro, 36 anos, e João Batista Jardim de Oliveira, 33 anos, foram conduzidos, respectivamente, para as comunidades Crer e Ser livre em Palmas.

O casal deu início ao tratamento neste mês de agosto, e se mostrou muito animado com a oportunidade que o governo do Estado está dando para se livrar da dependência química. Segundo Kinara, este passo é um marco para iniciar uma nova etapa de vida. “Estou muito feliz e ansiosa por começar o tratamento. Usei todo tipo de drogas por oito anos e foi um grande tempo da minha vida jogado fora. Vou ficar os oito meses na comunidade e tenho certeza que sairei recuperada e pronta para viver uma vida diferente”, declara.

Já para João Batista, depois de muito sofrer com o vício em drogas, este é um momento para se curar definitivamente. “Já sofri e fiz muita gente sofrer por causa do crack. Agora eu quero uma nova vida, quero arrumar emprego e cuidar dos meus filhos”.

Família

As irmãs de João Batista, Elisabete e Silvana Jardim de Oliveira, acompanharam o irmão e a cunhada para dar apoio. “Acreditamos que eles usam drogas por estarem doentes, mas tenho certeza que os dois sairão curados. Eles estavam esperando por essa oportunidade”, declara Elisabete. Silvana afirma que a família nunca deve desistir. “As famílias nunca devem desamparar os seus por serem viciados em drogas e devem sim sempre dar carinho, atenção e amor”, assegura.

Adesão

Com o convênio, o Estado dispõe de 30 vagas sociais, pelo valor de R$ 700 mensais, durante oito meses, para quem busca tratamento. Conforme a diretora do Departamento de Ações sobre Drogas da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Magda Valadares, os critérios para se candidatar para uma das vagas é principalmente querer deixar de ser dependente químico. “O primeiro critério e requisito necessário é que a pessoa queira se curar. O segundo critério é que pessoa não tenha condições financeiras para custear as despesas que as comunidades pedem e para isso devem estar cadastradas no CadÚnico”.

Ainda segundo a diretora, após encerrar o tratamento as pessoas beneficiadas pelo programa farão parte de um projeto de reinserção social no mercado de trabalho. Os interessados devem procurar a Secretaria da Defesa Social para iniciar o processo de adesão. Mais informações 3218-6728.

(SECOM)