FIETO e representantes do Governo do Estado discutem alternativas para o desenvolvimento industrial do Tocantins

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), Roberto Pires, se reuniu na tarde desta terça-feira (19), na sede da instituição em Palmas, com os secretários de Estado da Fazenda, Júlio Edstron Secundino Santos, e da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Humberto Duarte de Lima e Silva, e com o ex-secretário Executivo da Governadoria do Estado, César Halum. Na reunião discutiu-se alternativas para a alavancagem da indústria no Estado e a elaboração de ações que possam auxiliar na criação de um ambiente favorável para o desenvolvimento da indústria tocantinense. Neste sentido, Roberto Pires apresentou aos secretários estudos realizados pela FIETO que podem servir de orientação na definição de políticas públicas por parte do Governo como incentivo ao setor produtivo.

Entre os estudos realizados pela FIETO e que foram entregues aos secretários está o desenvolvido pela FGV que trata dos Desafios da Tributação no Setor Industrial do Tocantins. O documento fornece as perspectivas de boas práticas por parte do Poder Público para que a tributação incentive o avanço industrial e econômico do Estado.

Outro importante estudo da FIETO apresentado durante a reunião foi o realizado pela Markestrat/USP, que indica as oito principais cadeias produtivas tocantinenses, destacando os seguimentos de maior potencial, respeitando as características vocacionais do Estado.

O relatório da FIETO que traça a Estimativa do PIB Industrial do Estado do Tocantins (2002 a 2020), feito pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), também foi discutido na reunião. O levantamento, além de apresentar a evolução do PIB no período, com a forte participação do agronegócio, também aponta para a necessidade de um maior investimento na agroindústria como alternativa para promover o desenvolvimento forte e vigoroso da econômico tocantinense.

“A visita dos secretários foi muito importante para que pudéssemos discutir alternativas que sirvam de orientação para o Estado na elaboração de políticas públicas que promovam o crescimento da indústria e de todo a cadeia produtiva do Tocantins”, acrescentou Roberto Pires.