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Filadélfia, Nova Olinda e Taguatinga registram 17 casos de doença infectocontagiosa

Foi confirmado nesta quinta-feira (19/8) o 3º caso de mormo em uma propriedade rural em Filadélfia, norte do estado, sendo o 17º em apenas três municípios do Tocantins.

O material colhido havia sido enviado pela Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) ao laboratório oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que confirmou o diagnóstico positivo.

Com isso, a Adapec disse que as medidas sanitárias serão tomadas, incluindo a eutanásia do animal. “Já estávamos na propriedade acompanhando o saneamento, portanto continuaremos executando os protocolos sanitários exigidos para contenção da doença e, consequentemente, preservar a saúde da equinocultura tocantinense até que todos os casos sejam sanados”, disse a responsável pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos da Adapec, Isadora Mello Cardoso.

Ela ainda explicou que a propriedade em questão estava interditada porque a Adapec já havia identificado dois animais positivos. O proprietário foi orientado sobre as medidas de descontaminação do ambiente e de cuidados, já que o mormo pode ser transmitido ao ser humano.

“Como fazemos investigação de toda a tropa, incluindo as propriedades vizinhas, com a colheita de amostras para investigação sorológica, confirmamos esse novo caso”, afirma.

Dados

Em 2021, já foram registrados 14 animais positivos em Filadélfia e dois em Nova Olinda, localizados na região norte do Estado, além de um caso em Taguatinga, na região sudeste do Tocantins.

Mormo

O mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos (asininos, equinos e muares). Nos equídeos, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente (assintomática) na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade.

A Adapec alerta que, em casos de suspeita da doença, o produtor rural deve notificar imediatamente a Agência em uma das suas unidades ou pelo Disque Defesa 0800 063 11 22, bem como denunciar o trânsito clandestino de animais.

Produtor rural deve notificar a Adapec nos casos de suspeitas da doença

Fonte: AF Noticias