Governo doa terreno e contribui para construção de hospital universitário
Está aberto o processo licitatório para construção do Hospital Universitário da Universidade Federal (UFT), em Palmas. A unidade, que deve contar com 300 leitos, será construída em área de 150 m² doada pelo governo do Estado à universidade. O Hospital terá espaço para ambulatórios, internação, Ensino/Pesquisa e áreas de complexidades (Esterilização, Centro Cirúrgico, Imagens/UTI e Pronto Socorro).
De acordo com o edital do processo licitatório, os interessados têm até 21 de outubro para apresentar proposta de elaboração e coordenação do projeto arquitetônico e de engenharia do prédio público que irá abrigar as instalações do Hospital Universitário. “Precisamos fazer um diagnóstico de necessidades após a contratação. É uma obra que requer uma empresa com alta experiência por conta da complexidade”, explica o reitor da UFT, Márcio Silveira.
Para o professor Paulo Geovanny, coordenador do curso de Medicina da instituição, a construção da unidade, que levará cerca de cinco anos, trará uma série de benefícios aos acadêmicos e à população em geral. “O diferencial será a ampliação do atendimento à população e ao ensino, com mais campos de estágios”, afirmou, ressaltando que o hospital poderá receber alunos de Enfermagem, Medicina e Nutrição.
Para a estudante do quinto período de Nutrição, Maíra Messias, a construção da unidade irá contribuir para o desenvolvimento de mais atividades práticas e melhoria do ensino à comunidade acadêmica. “Teremos como estudar casos reais mais detalhados, um benefício para nós e também à população”, garante.
A goiana Thais Renovatto, que também estuda Medicina na UFT ressalta que o hospital-escola é fundamental para o aprendizado prático. “O contato com o paciente é fundamental. Aprender a conviver com as pessoas. Uma forma de unir o conhecimento teórico, vivenciado com a rotina de um hospital. Será mais um serviço para a população. Teremos mais estrutura para a pesquisa, os outros profissionais estão ali para nos ajudar a construir nosso conhecimento, de uma forma mais ampla”, pontua.
(SECOM)