Governo exonera presidentes do Itertins e Naturatins, alvos da PF, e designa gestores interinos

Mais dois membros do primeiro escalão do Governo do Tocantins foram exonerados, nesta quarta-feira (28), após terem sido alvos da Operação Máximus, deflagrada pela Polícia Federal no dia 23 de agosto, visando apurar supostos crimes de corrupção ativa (venda de sentenças), exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e organização criminosa no Poder Judiciário do Estado.

Dessa vez, os exonerados foram os presidentes do Instituto de Terras do Estado do Tocantins (Itertins), Robson Moura Figueiredo Lima, e do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Renato Jayme da Silva. As exonerações foram a pedido, segundo as publicações no Diário Oficial do Estado (DOE).

Conforme a decisão do ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Renato Jayme atuou em conjunto com outros membros da organização criminosa para manipular processos judiciais e beneficiar o esquema, enquanto Robson Moura estaria envolvido em manipulações de processos e decisões judiciais em favor da organização, bem como facilitando pedidos de regularização fundiária.

Além deles, já foram exonerados o Procurador-Geral do Estado, Kledson de Moura Lima; o chefe de gabinete do governador, Marcos Martins Camilo; e o superintendente do Procon, Rafael Pereira Parente.

Gestores interinos

O governador Wanderlei Barbosa designou a nova procuradora-geral, Irana de Sousa Coelho Aguiar, responder interinamente pelo comando do ITERTINS. Já para a presidência do Naturatins, foi designado o atual Diretor de Proteção e Qualidade Ambiental, Edvan de Jesus Silva.