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‘Graças à Justiça e a Deus, eu fui absolvido’, comemora Carlesse sobre processo de Gurupi

Em vídeo publicado nas redes sociais, o ex-governador Mauro Carlesse (Agir) comemorou após ter sido absolvido de um processo judicial referente à entrega de cestas básicas durante o período da pandemia no Tocantins, época em que estava à frente do Palácio Araguaia.

Meus amigos e minhas amigas, estou muito feliz em ser absolvido de um processo no qual estava sendo condenado em relação a entrega de cestas básicas”, declara o ex-governador logo no início do vídeo.

Eu quero dizer à população e a todos os amigos que as cestas básicas foram entregues em um momento muito difícil, um momento de pandemia”, continua.

Segundo Carlesse, foram entregues mais de um 1,5 milhão de cestas básicas em todos os 139 municípios do Tocantins, além de assentamento e entidades. “…Naquele momento [as pessoas] estavam necessitando e precisando de um apoio no qual nós fizemos com muita alegria e muita grandeza. Mas graças à Justiça e graças a Deus, eu fui absolvido”, finaliza no vídeo.

VEJA:

PROCESSO  DE GURUPI

O único processo no qual o ex-governador foi absolvido nesta semana diz respeito a uma ação na Justiça Eleitoral, envolvendo a prefeita e o vice-prefeito de Gurupi, Josi Nunes (União) e Gleydson Nato (PL), por abuso de poder econômico e político durante as eleições municipais de Gurupi, seu reduto eleitoral.

Em decisão de primeira instância proferida em dezembro de 2021, o juiz Nilson Afonso, da 2ª Zona Eleitoral, determinou a cassação dos mandatos dos gestores, e decretou a inelegibilidade de Carlesse por oito anos, em razão da distribuição excessiva de cestas básicas na cidade durante o período eleitoral.

Contudo, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO) reformou a decisão de primeiro grau e absolveu todos os envolvidos, bem como manteve a elegibilidade do ex-governador.

Josi e Gleydson continuaram no cargo durante o recurso. Carlesse, para evitar o processo de impeachment que tramitava na Assembleia Legislativa por causa um esquema de corrupção e interferências na Polícia Civil, renunciou ao governo em março deste ano.

O presidente do TRE destacou que não houve comprovação das denúncias contra a prefeita e o vice, e que não é possível “presumir o abuso de poder político, como querem os denunciantes”.

Por maioria, o TRE decide rejeitar as preliminares arguidas e dar provimento aos recursos dos recorrentes, Mauro Carlesse, Josi Nunes e Gleydson Nato Pereira, e negar provimento aos demais recursos para reformar sentença que declarou a inelegibilidade dos recorrentes e ainda cassou os mandatos dos recorrentes“, finalizou o presidente.

Fonte: AF Noticias