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Guarda Ambiental captura mais de 200 animais silvestres na área urbana de Palmas em 2021

Já pensou abrir a porta de casa e dar de cara com uma jiboia de quatro metros, um jacaré ou um tamanduá? Essas visitas inesperadas têm sido frequentes em muitas quadras de Palmas devido à proximidade com as áreas rurais. Só os agentes da divisão ambiental da Guarda Metropolitana de Palmas fizeram a captura e resgate de mais de 200 animais silvestres entre janeiro e dezembro deste ano.

Entre os animais capturados estão iguana, jacarés, camaleão, gavião carijó, cobra jararaca, cascavel, jiboia, sucuri, tamanduá e porco espinho.

Além da Guarda Ambiental, o trabalho de captura e resgate de animais silvestres também é feito pela Polícia Militar Ambiental e pelo Corpo de Bombeiros. Por isso número de animais encontrados na área urbana é ainda maior.

Relembre alguns casos de animais encontrados ao longo do ano:

Cobra no telhado do quarto

 

Uma jiboia de aproximadamente dois metros foi capturada dentro de uma casa em Palmas. Conforme a Guarda Metropolitana Ambiental, a cobra estava no telhado da residência, sobre a cama. O animal só foi encontrado por volta de 22h30, quando a moradora se preparava para dormir e viu a cobra no teto

O caso foi no setor Santa Fé, na região sul da capital. Assustada com o réptil no quarto, a mulher chamou agentes da Guarda e o animal foi retirado com segurança. Depois da captura, a jiboia foi devolvida à natureza.

Sucuri de barriga cheia

 

Uma sucuri de 4 metros de cumprimento foi capturada por um morador no quintal de casa, na região norte de Palmas, e entregue a uma equipe da Guarda Metropolitana. Segundo o órgão, o animal tinha acabado de devorar um pato. Imagens feitas por guardas ambientais mostram a cobra sendo retirada de um veículo e colocada em uma gaiola.

A captura foi feita no fim de novembro na Arno 14, antiga quadra 109 Norte. O local fica ao lado de uma grande área de mata, próximo a Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Tamanduá chegou na madrugada

 

Em agosto uma moradora da quadra 110 Norte, em Palmas, acordou no meio da madrugada e se surpreendeu ao encontrar um tamanduá-bandeira dentro de casa. Ela disse que acordou, por volta das 2h, assustada com os latidos da cadelinha da casa.

Quando abriu a janela do quarto, se deparou com o tamanduá, acuado pelo animal de estimação. A mulher disse que abriu a porta, prendeu a cachorra e conseguiu colocou o animal silvestre para fora da casa.

Jacaré interdita a Graciosa

 

A área de banho da Praia da Graciosa, um dos principais cartões postais de Palmas, chegou a ficar dois dias interditada em maio depois que um jacaré apareceu no local. O Corpo de Bombeiros fez varreduras e tentou capturar o bicho, mas sem sucesso.

O animal não foi mais visto no local e a suspeita era de que ele tinha saído por algum buraco nas telas de proteção.

Cobra no condomínio

 

Uma visita inesperada também assustou moradores de um condomínio no centro de Palmas, em novembro. A jiboia apareceu na porta de vidro que dá acesso ao prédio. Vídeos feitos no local mostram o réptil tranquilo em cima da porta sem se importar com a movimentação no local.

Vários moradores pararam para ver o animal e muitos ficaram assustados com a presença dele no prédio. A Guarda Ambiental foi acionada e fez a captura da cobra.

Não tente capturar

 

Jacaretinga foi capturado dentro de uma casa em Palmas — Foto: Divulgação/Guarda Metropolitana de Palmas

Jacaretinga foi capturado dentro de uma casa em Palmas — Foto: Divulgação/Guarda Metropolitana de Palmas

Não é aconselhável que as pessoas capturem qualquer tipo de animal silvestre que esteja em áreas urbanas. A recomendação é acionar a equipe da Fiscalização Ambiental da GMP por meio dos números 153 ou 190. O serviço de captura também pode ser feito pelos bombeiros ou pela PM Ambiental.

“Eles podem causar danos, como mordidas ou arranhões, que podem ocasionar graves ferimentos, inclusive transmitir doenças”, explicou ou chefe da Divisão Ambiental da GMP, Leônidas Castro.

Todos os animais que são recolhidos passam por avaliação e só são devolvidos ao seu habitat natural se estiverem em bom estado de saúde. Os que estão doentes ou feridos são encaminhados para o Centro de Fauna do Tocantins (Cefau) para receber tratamento.

Fonte: G1 Tocantins