Homem preso na Bahia admite ter usado carne humana em feijoada: ‘só pra sentir o gosto’

Um caso macabro e chocante ganhou destaque em São Francisco do Conde, na Bahia, onde um homem foi detido sob a acusação de violar sepulturas e utilizar ossadas humanas para preparar uma feijoada. O episódio despertou atenção nacional e gerou grande repercussão sobre as motivações do acusado e possíveis rituais associados ao crime.

Confissão de canibalismo

Israel dos Santos Assis, conhecido como Pinguim, confessou em vídeo ter usado carne humana para cozinhar feijão. Segundo o acusado, o objetivo não era ingerir a carne, mas apenas “sentir o gosto”. “Lavei, tratei e joguei no feijão. Mas não pode comer não, só mastigar e depois jogar fora”, afirmou ele no registro.

O delegado Itallo Melo, responsável pela investigação, confirmou a identidade de Israel no vídeo, mas informou que ainda não possui mais detalhes sobre o suposto caso de canibalismo.

Detalhes da operação

Em seu depoimento, Israel relatou ter acompanhado o enterro da vítima e, em seguida, violado a sepultura com o uso de ferramentas. Após preparar o prato macabro, ele teria incinerado os fragmentos da ossada em um manguezal. A polícia investigou o local mencionado e encontrou um saco plástico contendo esqueletos.

Denúncias de moradores e suspeita de rituais

A prisão de Israel foi motivada por denúncias de moradores locais sobre o desaparecimento de ossadas em um cemitério da região. Ao ser abordado, ele não apenas admitiu o crime, mas também revelou que os restos mortais seriam utilizados em rituais em Salvador. Contudo, detalhes sobre o destinatário dessas ossadas ou a natureza exata dos rituais ainda não foram esclarecidos.

As autoridades continuam investigando o caso para determinar a extensão dos atos cometidos por Israel. Até o momento, não se sabe quantas sepulturas foram violadas ou a quantidade total de ossadas subtraídas. O caso tem gerado comoção e reforçado o debate sobre a segurança em cemitérios e a prevenção de crimes relacionados a rituais ocultos.