Homens assaltam bar e agridem clientes em avenida de Palmas
Comerciantes da avenida Palmas Brasil, entre as quadras 604 e 704 Sul, em Palmas, estão assustados com os roubos aos estabelecimentos da região. Na madrugada de sábado (2), as câmeras de segurança de um bar registraram o momento em que dois homens entraram no local e anunciaram o assalto.
As imagens mostram os dois suspeitos chegando pela porta da frente, um segue em direção ao bar e coloca o capacete para entrar no estabelecimento. Ele vai direto ao caixa e rende os funcionários. Depois de três minutos, sai com o dinheiro em mãos. “Ele já entrou anunciando o assalto, né? E pedindo dinheiro, queria o dinheiro aí eu saí do caixa, ele foi atrás de mim e colocou a arma na minha cabeça querendo mais, mais dinheiro”, conta uma mulher que foi rendida pelo suspeito.
aborda funcionário de bar, na avenida Palmas
Brasil (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O bar ainda estava aberto e havia clientes. Nas imagens é possível ver o assaltante andando pela calçada em direção às mesas e um homem chega a deitar no chão. “Ele saiu para fora, foi lá e deu uma coronhada no cliente, voltou e chutou o som. Tinha um cliente deitado no chão, ele xingou o cliente de vagabundo, o funcionário de vagabundo, então assim, foi muito tenso para nós”, diz a funcionária.
O Tenente da Polícia Militar Gleidson Carvalho diz que o trabalho está sendo feito, mas nem sempre a lei permite que os suspeitos fiquem presos. “A polícia efetuou várias prisões no ano de 2014, apreensões de arma de fogo. Só esse ano, 42 armas de fogo foram apreendidas, só que os fatos estão sendo reincidentes. A legislação não consegue fazer com que o autor permaneça preso e ele está voltando à sociedade não ressocializado e cometendo os mesmos furtos.”
Na avenida, quase todas as lojas já foram assaltadas. Os comerciantes dizem que na maioria das vezes os suspeitos disfarçam de clientes e nem sempre a polícia chega a tempo. “Às vezes você chama, não aparece na hora que você chama, vem depois de uns 40 minutos. Os bandidos já saíram e, mesmo assim, alguns permanecem fazendo com que a polícia não os reconheçam. Trocam de roupa, trocam de boné, um dá a arma para outro”, diz a comerciante, dizendo que a insegurança só está aumentando.
“A vontade de fechar as portas e acabar com isso, mas infelizmente é o nosso ganha pão. Eu mesmo estou traumatizada, fecho os olhos e vejo aquela cena, aquele rapaz com revólver na minha cabeça. Para mim, naquele momento minha vida tinha chegado ao fim.”
Segundo assessoria do Tribunal de Justiça, o poder judiciário atende as normas da legislação penal vigente.
(G1)