‘Impostos sendo devolvidos’, diz Wagner ao reconstruir escola antiga de Araguaína
Entre as mais antigas de Araguaína, a Escola Moderna teve obra de reconstrução entregue nesta manhã de quinta-feira (05), beneficiando mais de 300 alunos.
A unidade recebeu nova estrutura em todas as instalações, teve a cozinha ampliada e dois novos banheiros com acessibilidade construídos.
Foi trocada toda cobertura da escola, entre forro, estrutura e telhado, e ainda implantadas novas instalações elétrica, hidrossanitária e de gás. As paredes e muros ganharam pintura e as calçadas externas e internas foram refeitas com piso intertravado.
A cozinha conta agora com cômodos exclusivos para área de frios, depósitos de alimentos e materiais de limpeza. Além da reforma dos banheiros já existentes, foram construídos dois novos com acessibilidade para pessoas com necessidades especiais.
Para a diretora escolar, Lucia Helena Carneiro, a melhoria tem um sentimento especial. “Eu e mais 9 servidores estudamos aqui. Nós nascemos e crescemos no bairro, é um lugar de pertencimento e isso nos dá um contato muito grande com os pais dos alunos. Ver a escola mais bonita e segura é muito gratificante”, disse.
A unidade era mantida pelo Estado até 2013 e em 2014 passou para o Município, sendo mais uma a receber reforma e ampliação pela Prefeitura de Araguaína. “São R$ 372 mil do Tesouro Municipal investidos nessa obra. São nossos impostos sendo devolvidos para a população. Além dessa, temos várias outras escolas e creches em reformas e em construção, na zona rural e na zona urbana”, afirmou o prefeito Wagner Rodrigues.
Além do prefeito e diretora, a cerimônia contou com a participação do vice-prefeito, Marcus Marcelo, deputado federal Tiago Dimas, servidores e secretários municipais, entre eles a secretária municipal da Educação, Elizangela Moura.
Novo nome
Com a reconstrução, a unidade foi batizada em homenagem a Maria dos Anjos Carreiro, que foi professora, diretora escolar e escritora, publicou livros de poesia traduzidos e publicados em países como França e Bélgica. Filha de lavradores, sempre demonstrou paixão pela literatura, tornando-se membro fundadora da Acalanto (Academia de Letras de Araguaína). Morreu em 29 de julho de 2011, aos 64 anos, vítima de leucemia.
Maria Aparecida Carreiro Martins, que é sobrinha da homenageada, lembrou da paixão da tia que incentivou oito mulheres da família a também se tornarem professoras.
“Ela me ensinou as primeiras letras aqui nesta escola. Foi a matriarca e passou essa paixão para nós. Assim como meu avô, João Diniz de Sousa, criador da escola, entendeu que o maior legado a ser deixado era do conhecimento”, afirmou.