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Juan Guaidó recebe embaixador alemão expulso da Venezuela por Nicolás Maduro

Regime chavista passou a considerar o embaixador ‘persona non grata’ após ele ter comparecido à recepção de Guaidó na volta da viagem pela América do Sul.

Juan Guaidó@jguaido

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Recibimos en la @AsambleaVE al Embajador Daniel Kriener Martín, de #Alemania, a quien le manifestamos nuestro rechazo ante las amenazas del régimen usurpador.9,55412:20 PM – Mar 7, 20195,983 people are talking about thisTwitter Ads info and privacy

“A embaixada em Caracas seguirá em funcionamento pleno, sob a autoridade da encarregada de negócios, Daniela Vogl”, completou.

Daniel Kriener e Nicolás Maduro se cumprimentam em encontro em Caracas, em setembro de 2018 — Foto: Miraflores Palace/Handout via Reuters

Daniel Kriener e Nicolás Maduro se cumprimentam em encontro em Caracas, em setembro de 2018 — Foto: Miraflores Palace/Handout via Reuters

Maduro declarou o embaixador alemão como “persona non grata” na Venezuela e deu um prazo de 48 horas para que ele deixe o país.

“Ele [Maduro] não perdoa os que querem ajudar a Venezuela”, disse Guaidó.

Apoio da Alemanha

Parte da ajuda humanitária enviada à Venezuela está retida na Colômbia — Foto: Luisa Gonzalez/Reuters

Parte da ajuda humanitária enviada à Venezuela está retida na Colômbia — Foto: Luisa Gonzalez/Reuters

A Alemanha foi um dos países que doou dinheiro para apoiar o envio de ajuda humanitária, solicitada pela oposição ao regime chavista. Além disso, Kriener esteve no aeroporto internacional Simón Bolívar, perto de Caracas, para receber Guaidó – o líder oposicionista voltava de visita a outros países sul-americanos.

“Hoje o regime que usurpa funções, que não tem competência para declarar ninguém como ‘persona non grata’, simplesmente exerce coação. É uma ameaça e assim deve ser encarada pelo mundo livre”, disse Guaidó ao se reunir com o embaixador alemão.

Na Assembleia Nacional, os deputados da oposição agradeceram à Alemanha pelo apoio e criticaram a decisão de Maduro.

O regime chavista decidiu expulsar o diplomata alemão por considerar que ele estava exercendo um “papel público de dirigente político”.