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Lelis diz que aliança dá “condição” para vencer eleições e aponta “medo” dos governistas

O presidente regional do PV, deputado estadual Marcelo Lelis, que será candidato a vice-governador na chapa do PMDB, encabeçada pelo ex-governador Marcelo Miranda, disse nesta terça-feira, 1º, que a aliança com os peemedebistas, PT e PSD dá “condição” para vencer as eleições de outubro. O parlamentar ainda afirmou que a vaga de suplência da candidata à reeleição, senadora Kátia Abreu (PMDB), “interessava” ao PT.

Lelis admitiu que a intenção do PV era disputar a eleição com candidato a governador, mas ponderou: “Para um projeto dessa envergadura é preciso responsabilidade”. O deputado avaliou que a aliança formada entre PMDB, PV, PT e PSD concede maior possibilidade de vitória contra o Palácio Araguaia. “Baseado em tudo que nós estamos vendo acontecer no Estado, na opressão instalada no Tocantins, para enfrentar isso, entendemos que as forças do PT, PV, PSD e PMDB juntas, vão dar a condição que precisamos enfrentar e vencer as eleições”.

Foto: Agência Palavra/Divulgação

Convenção do PV definiu Lelis como candidato a vice-governador na chapa do PMDB

Suplência interessava ao PT
De acordo com o parlamentar, a opção de indicar o nome para a suplência da candidata à reeleição ao Senado, Kátia Abreu, era de interesse do PT. “Dentro de um diálogo estabelecemos juntos qual seriam as prioridades de cada partido. O PT entendeu que a vaga de suplente interessava a eles e o PV a de vice-governador”, afirmou Lelis.

A decisão petista expôs o racha do grupo do ex-prefeito de Porto Nacional Paulo Mourão com a cúpula do partido, sob comando do presidente Júlio César Brasil, do ex-presidente Donizeti Nogueira e do prefeito de Colinas, José Santana. Mourão defendeu que o PT deveria “ ter ficado com a vaga de vice”.

“Medo”
O presidente regional do PV também comentou as declarações do grupo governista na convenção do SD, que homologou a reeleição do governador Sandoval Cardoso (SD). De acordo com Lelis, as falas do candidato ao Senado, deputado federal Eduardo Gomes (SD) e do chefe do executivo que fizeram referência a inegibilidade dos oposicionistas, indicam “medo”. “As declarações mostram o medo de nos enfrentar na campanha. É um receio que ficou claro. A estância em que se deve discutir [a inelegibilidade] é a Justiça”, disse o pevista.

(Cleber Toledo)