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Menino morre eletrocutado em parque de diversão

menino_parqueTragédia num parque de diversões, no Conjunto de Favelas do Alemão, no Subúrbio do Rio, na noite desse domingo (8). Duas crianças levaram um choque e uma delas, de apenas 6 anos, morreu. De acordo com relato de uma testemunha Samuel Goulart Freire, foi eletrocutado em um parque de diversões, montado na Avenida Itaóca.

“Quando ele subiu a escadinha ele ficou agarrado. Aí eu peguei ele, puxei e levei um choque. Mas aí o impulso foi maior, peguei de novo e consegui tirar, mas quando ele caiu, acho que ele já caiu morto”, lamentou Paula Goulart Freire, mãe de Samuel.

Um dos brinquedos do parque estava prestes a abrir e as crianças formaram uma fila e quando seguraram a barra de ferro, houve uma descarga elétrica. Pelo menos dois meninos foram eletrocutados. Ainda segundo os pais das vítimas, o outro menino atingido, Guilherme Furtado Jorge, de 8 anos, está hospitalizado em estado estável.

De acordo com a secretaria de ordem pública informou que o parque diversão Looping, funcionava sem o alvará da Prefeitura.

“Quando me dei conta o filho da outra menina já estava no chão. Aí eu parei, perguntei e ela falou que o filho dela tomou uma descarga e quando olhei para trás a menina já estava falado: ‘Tem outro, tem outro’, quando olhei para trás era o meu filho que estava preso, sofrendo a descarga elétrica e coisas de segundo eu dei um ou dois passos para trás e me joguei, me impulsionei até ele e consegui tirar ele da descarga”, afirmou Alex Jorge, pai de Guilherme.

Os funcionários do parque desligaram o brinquedo imediatamente e foram ao socorro dos meninos. Samuel, ainda acordado, foi carregado pelo pai e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alemão, que fica na Estrada do Itararé, mas já chegou sem vida.

O advogado do parque informou ao Bom Dia Rio, que o parque tem um documento assinado por engenheiros que mostra que não havia riscos. Ele não soube dizer se o parque tinha alvará da prefeitura para funcionar. Mas disse que o está colaborando com a polícia e dando apoio às famílias das crianças.

(G1)