Morador planta árvores enquanto faz caminhadas e incentiva hábito no Tocantins: ‘fácil e barato’
As mudanças climáticas com consequências danosas para o ser humano têm sido uma preocupação constante por parte de muitas pessoas que, de alguma forma, buscam soluções para esse problema.
Ambientalistas entendem que a natureza responde a altura essa agressão, como se pode notar em recentes inundações e desastres que até hoje estão acontecendo em várias cidades brasileiras, só para citar alguns exemplos.
Mas nem tudo está perdido. Existem aquelas pessoas que não esmorecem jamais e fazem questão de dar a sua contribuição para que o lugar onde vivem tenham melhor qualidade de vida, sempre aliada à preservação ambiental.
Em Gurupi, no sul do Tocantins, já se tornou comum para várias pessoas que fazem caminhada usar esse momento para também plantar mudas de árvores do cerrado por onde costumam se exercitar.
Outras pessoas, como o poeta e jornalista Zacarias Martins, sempre fazem suas caminhadas levando um saquinho com sementes de árvores frutíferas e saem por aí espalhando essas sementes em áreas públicas que, muitas vezes, estão tomadas pelo mato. Além das sementes, vez por outra ele leva algumas mudas de árvores frutíferas para plantar.
Ao logo dos últimos meses, Zacarias Martins têm plantado nas áreas verdes que margeiam o Córrego Mutuca, em Gurupi, bem como, nas áreas verdes paralelas à BR-153, várias espécies frutíferas, como goiaba, manga, pitomba, pitanga, acerola. Mas ele informa que as sementes de caju foram as que melhor se adaptaram a esse plantio, germinando com mais facilidade por serem mais resistentes ao período de seca.
Martins defende que o plantio de árvores frutíferas deveria ser uma política de estado em todas as cidades brasileiras para que as áreas públicas vazias, onde costumeiramente se acumulam mato e até lixo, fossem melhor aproveitadas com uma arborização frutífera.
“Plantar árvores é uma forma de melhorar a saúde das pessoas e uma medida muito fácil e barata de se tomar. As árvores, além de embelezar uma cidade, proporcionam ar fresco e limpo. Por isso, deveria se pensar nelas como uma infraestrutura de saúde pública”, finalizou Martins.
Fonte: AF Noticias