‘Não gosto de sexo sem compromisso’, diz Daniele Hypolito
Num dos sete quartos do apartamento de 650 metros quadrados onde mora com a família, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, Daniele Hypólito guarda seus mais de 100 pares de sapatos. Todos de salto alto, que fazem a ginasta alongar em pelo menos 10 centímetros sua altura de 1,50m. “Até meus tênis têm saltos”, conta a atleta, que faz questão de dizer que não tem problemas em ser baixinha. “Nunca tive complexo. Acho salto alto elegante, deixa a panturrilha acentuada”.
Desde que completou 28 anos, em setembro, Daniele anda mais vaidosa. Alisou os cabelos com escova progressiva, ficou loira, só anda de vestidinho… E saltão, claro. Ela jura que não é por causa do affair com o cantor Cláudio, da dupla sertaneja Cláudio & Márcio. “Sempre fui vaidosa. Não sou um mulherão, não me acho sexy, mas não sou mais uma menininha”, diz. “Talvez esteja me maquiando mais, me vestindo melhor… Ando mais consumista mesmo. Acho que é fase”, comenta. “Tenho que me olhar no espelho e me achar bonita. Me cuido para mim, até porque não estou namorando”.
Daniele garante que o romance de um mês com o músico ainda não virou compromisso sério. “Estamos nos conhecendo, mas não é namoro. Só o tempo dirá se ficaremos juntos. Estamos saindo, tenho ido a shows dele”, explica ela, que conheceu o cantor através de amigos em comum. “Até virar namorado tem muito chão”, brinca.
Por enquanto, o músico não foi apresentado aos pais da ginasta. “Já trouxe meninos para casa, mas nunca para dormir. Não gosto”, conta. “Nunca tive namoro sério. Sinto falta de ter alguém, mas há coisas que a gente não controla, que acontecem na hora certa”, acredita. Daniele esperou até os 24 anos para ter sua primeira experiência sexual. “Não era namorado, mas alguém com quem eu tinha uma história especial”, lembra. “Demorou muito, não gosto de sexo sem compromisso”.
A ginasta diz que, quando encontrar alguém, seu par terá que ser compreensivo com sua rotina. “Entender vida de atleta é complicado”, acredita. Daniele acorda todos os dias às 6h30 e treina cerca de sete horas por dia. Baladas, só aos sábados, quando vai a shows de pagode e música sertaneja. “Meu esporte me julga 24 horas por dia, é muita pressão”, desabafa. “Mas nunca pensei em largar a ginástica”, conta. Ela só não gosta de um efeito do esporte em seu corpo: “Meus ombros largos me incomodam. Mas adoro meu abdômen e minhas pernas, definidos”.
Após o mau resultado nas Olimpíadas de Londres, quando não se classificou para as finais, Daniele sonha com os jogos no Rio de Janeiro, em 2016. Depois disso, vai se aposentar. “Será legal encerrar a carreira em casa”, planeja. “Quero empresariar atletas, levar minha experiência”.
(EGO)