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Obra de R$ 2,4 milhões barra avanço de voçoroca que ameaçava engolir trecho da TO-010

Foi finalizada a obra de recuperação do solo para conter o avanço de uma voçoroca no km 12 da rodovia TO-010, às margens do trecho que liga os municípios de Babaçulândia e Wanderlândia, região norte do estado.

O investimento foi de aproximadamente R$ 2,4 milhões, com recursos do Banco Mundial mediante empréstimo ao governo tocantinense, tendo como responsável pela obra a Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto).

Foram executadas ações de engenharia e conservação do solo para conter o agravamento da erosão que ameaçava a integridade da rodovia. O trabalho incluiu ações de manejo e conservação de solo com recuperação ambiental na área afetada (voçoroca).

Na obra de recuperação ambiental da margem da rodovia foi realizado o serviço de correção da degradação utilizando muros de suporte vivo, madeira e pedras de mão nos barrancos. As pedras de mão foram arrumadas sobre um filtro de brita envolto em membrana geotextil nos canais. “Cada segmento tem uma barreira de contenção formada por uma espécie de gaiola metálica (gabiões) a fim de dissipar a energia da água”, explica o engenheiro fiscal da obra, Gilvamar Moreira.

No total, são quatro erosões que estão sendo recuperadas pela Ageto. O investimento total é de pouco mais de R$ 5,7 milhões. A obra faz parte do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS), na modalidade Pontos Críticos, voltado a recuperação de erosões em risco de causar danos à estrutura viária estadual.

Das quatro erosões, uma delas é a obra da TO-010, entre Babaçulândia e Wanderlândia, que acaba de ser concluída. Duas voçorocas são em dois pontos da rodovia TO-255, no trecho entre Ponte Alta do Tocantins e Monte do Carmo, que está com os serviços bem adiantados. E a quarta, com a obra em andamento é uma voçoroca de grande porte, que ameaça comprometer a rodovia de ligação entre o Entroncamento da TO-201 e o povoado Bela Vista, na divisa do Tocantins com o Maranhão, na região o Bico do Papagaio.

De acordo com o diretor de Viabilidade Ambiental da Ageto, Rômulo Rogério Jacome Mascarenhas, “além da questão ambiental, as voçorocas oriundas da implantação e operação de rodovias, tendem a erodir o aterro e o corpo estradal, provocando desmoronamento e, consequentemente a interrupção total ou restrição na trafegabilidade da rodovia”, explicou.

A recuperação dessas áreas é fundamental, pois elas são muito próximas às rodovias estaduais. “As voçorocas são erosões agressivas que iniciam às margens da rodovia e acabam se deslocando, podendo atingir e destruir a estrutura do pavimento. Por isso, a recuperação desses pontos degradados é importante para manter a qualidade e a segurança viária”, afirmou o presidente da Ageto, Márcio Pinheiro Rodrigues.

As voçorocas são erosões agressivas que iniciam às margens da rodovia

Fonte: AF Noticias