Palmas é a número 1 das capitais brasileiras no ranking de geração de empregos no país
Palmas é a capital brasileira que registrou a maior taxa de crescimento de novos postos de trabalho em todo o país. A capital tocantinense apresenta o percentual de 9,17%, que é o resultado da comparação do número de carteiras assinadas entre dezembro de 2020 e outubro deste ano, que passou de cerca de 70 mil empregos formais para 76 mil novos postos de trabalho.
Conforme os dados do Novo Caged, Palmas teve em outubro deste ano o segundo mês com melhor saldo de novos postos de trabalho, 852 empregos formais; atrás apenas do resultado de junho, 885 carteiras assinadas. Em outubro de 2020, o saldo foi de 300 empregos formais, sendo 2.706 admissões e 2.406 desligamentos. De janeiro a dezembro do ano passado, o saldo de empregos formais na Capital tocantinense foi negativo de 1.142, sendo 26.223 admissões e 27.365 desligamentos.
“Vivemos dois anos bastante difíceis, este quadro de melhora da economia, de novas admissões, aponta um avanço também no combate à pandemia da Covid-19. Liderar este ranking é mais uma prova de que estamos no caminho certo. Mais uma vez Palmas encabeça uma lista positiva em meio a esta Pandemia”, pondera a prefeita Cinthia Ribeiro.
A Prefeitura de Palmas afirmou que tem atuado, principalmente, em duas frentes no combate da Covid-19, com os protocolos de saúde e atendimento dos doentes e com a ampla vacinação da população, com campanhas diárias de conscientização sobre a importância da imunização da população para, inclusive, incentivar o crescimento econômico.
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INCENTIVOS
A secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego, Mila Jaber, argumenta que a gestão municipal tem adotado todas as medidas para incentivar a geração de emprego e renda na Capital tocantinense, atendendo uma das demandas mais urgentes da população.
“Esses resultados que destacam Palmas no cenário nacional é fruto do trabalho que vem sendo realizado pela Prefeitura de Palmas, através do Banco do Povo, que injeta dinheiro direto na economia; dos programas de geração de renda e de cunho social; o processo de desburocratização com a Casa do Empreendedor liberando mais de 80 alvarás por dia, criando um ambiente favorável para a abertura de pequenos negócios e que geram empregos”, detalha a secretária.
NOVO PROGRAMA
A Gestão Municipal lançou em outubro o movimento ‘Palmas volta por cima’, com diversas ações para incentivar o crescimento econômico da Capital e a retomada das atividades quando os números da pandemia da Covid-19 estão estáveis e a vacinação da população está avançada.
“Em outubro do ano passado já tivemos números positivos, mas ao avaliarmos os números deste ano vemos um grande resultado – saldos de 300 empregos em outubro do ano passado e agora (outubro de 2021) 852 novos empregos criados . Ou seja, o empresário local está otimista e os números demonstram esse pré-aquecimento para o grande momento da economia palmense, que é o fim de ano”, explica o economista da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego, Marlo Galvão.
EMPREGO POR SEGMENTO
Por grupamento, o maior percentual de crescimento de empregos foi na Construção, 42,5%; ao comparar o estoque de empregos em outubro de 2020 (4.151) e de 2021 (5.914). O segundo melhor resultado em percentual de crescimento foi do Comércio, 11,2% sendo 17.336 postos de trabalho em outubro do ano passado e 19.280, em outubro deste ano.
Na terceira posição em taxa de crescimento (8,9%) aparece a Indústria, com 4.474 empregos formais em outubro de 2020 e 4.871, no mesmo mês deste ano. Em número total de empregos formais, os serviços registram o maior estoque de trabalho formal em Palmas, sendo 43.596 em outubro de 2020 e 46.174, em outubro de 2021.
Dos 6.436 novos trabalhos formais criados de janeiro a outubro deste ano, 4.122 são ocupados por homens (64%) e 2.314 por mulheres (36%); 74% (4.763 trabalhadores) possuem nível médio como escolaridade; sendo que 49,4% (3.179 trabalhadores) têm de 18 a 24 anos.
Ranking das capitais: percentual de crescimento do total de empregos em dezembro de 2020 e em outubro de 2021
1º – Palmas (TO): 9,17%
2º – Cuiabá (MT): 9,05%
3º – Manaus (AM): 8%
4º – São Paulo (SP): 7,95%
5º – São Luís (MA): 7,79%
6º – Boa Vista (RR): 7,55%
7º – João Pessoa (PB): 7,40%
8º – Goiânia (GO): 7,34%
9º – Campo Grande (MS): 6,86%
10º – Porto Velho (RO): 6,77%
11º – Brasília (DF): 6,52%
12º – Belo Horizonte (MG): 6,47%
13º – Maceió (AL): 6,43%
14º – Rio Branco (AC): 6,23%
15º – Curitiba (PR): 5,99%
16º – Macapá (AP): 5,78%
17º – Natal (RN): 5,31%
18º – Florianópolis (SC): 5,11%
19º – Recife (PE): 4,96%
20º – Fortaleza (CE): 4,93%
21º – Teresina (PI): 4,83%
22º – Belém (PA): 4,65%
23º – Vitória (ES): 4,59%
24º – Salvador (BA): 4,24%
25º – Rio de Janeiro (RJ): 3,84%
26º – Aracaju (SE): 2,90%
27º – Porto Alegre (RS): 2,48%