Pandemia é a causa do fechamento de 70% das empresas; especialista aponta soluções para as que se mantêm abertas
Setores de serviços foram os mais afetados. Especialista afirma que redução de custos e aperfeiçoamento serão soluções para se manter no mercado
Em um cenário desafiador para o empreendedor brasileiro, a pandemia veio para mudar planos, atitudes e consequentemente trazer um novo tempo para quem tem no empreendedorismo, uma das razões de sua jornada. Afinal, assim como o nosso corpo, as empresas são organismos vivos e precisam estar em constante sintonia com tudo o que está acontecendo nesse período de crise. Buscar estratégias e aperfeiçoamento tem sido as palavras de ordem.
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, cerca de 716.000 empresas encerraram suas atividades na primeira quinzena de junho, desse total, cerca de 522.000 apontaram como causa do fechamento a pandemia do COVID-19. Os setores de prestação de serviço, como bares, restaurantes, hospedagem e setores da construção civil foram os que mais sofreram impacto. Nesse segmento houve o fechamento de 70% das empresas.
Para o especialista em estratégias de negócios, Daniel Pereira, redução de custos tem sido a solução para as empresas continuarem no mercado. “As micro e pequenas empresas são as mais impactadas, pois com a queda na receita, o empreendedor precisa desenvolver mecanismos para manter-se no mercado, e a redução de custos é uma das estratégias fundamentais para sobrevivência no mercado”, explica.
Daniel Pereira incentiva os empreendedores a olhar todos os setores da empresa. “Nesse momento, a análise deve ser feita minuciosamente em cada setor: marketing, comercial, cultura, liderança e finanças, de olho, claro, no melhor resultado. Se as empresas tivessem contratando uma consultoria, nos primeiros sinais de redução no faturamento, poderiam ter se mantido no mercado”, explicou o especialista.
Atento a essas mudanças do mercado, Marcos Koche, proprietário do Hotel 10 em Palmas, tomou algumas decisões para manter a empresa. “Do administrativo ao operacional, tivemos que fazer ajustes, como a redução no número de colaboradores, renegociação com fornecedores, além de redução dos serviços de apoio. Sem um diagnóstico assertivo do cenário pelo qual passa a empresa e a economia de um modo geral, teríamos mais dificuldades para essa retomada das atividades”, avalia.
“O segredo das empresas que lucram alto”
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Fonte: Precisa Assessoria