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Polícia Civil deflagra greve a partir de quarta e Aspol culpa Governo por tumulto; “fomos tratados com agressividade”, diz

20150221094031_img_8810Centenas de Policiais Civis se reuniram na Praça dos Girassóis na tarde de sexta-feira (20), em frente ao Palácio Araguaia, logo após a categoria deflagrar greve por tempo indeterminado. O grupo organizou o protesto contra o decreto do governador Marcelo Miranda (PMDB) que suspendeu os efeitos financeiros da lei que realinha os subsídios dos cargos de nível superior, conhecida como paridade da Polícia Civil.

Segundo informações do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol), a paralisação deverá começar na próxima quarta-feira (25), a partir das 8h em virtude de um prazo legal para que o governo se manifeste.

Ainda nesta sexta foi protocolado um documento que avisa o Palácio Araguaia sobre a greve. Na próxima terça-feira (24) às 9h ocorrerá uma última tentativa de negociação antes da greve estourar de fato.

Confronto

Conforme a Associação dos Policiais Civis do Tocantins (Aspol), o Governo do Estado reagiu de forma “agressiva” ao movimento, por meio de alguns oficiais da Polícia Militar, e quase tornou uma “manifestação pacífica em confronto”.

Houve um princípio de tumulto quando oficiais da PM tentaram impedir que os policiais civis chegassem à frente do Palácio com o carro de som.

Para o presidente da Associação, Paulinho Sousa Lima, a atitude foi totalmente desordenada e demonstrou falta de habilidade do Governo. “Lamentável a forma como fomos tratados aqui, em praça pública, pelo Governo. Viemos de forma pacífica e democrática demonstrar nosso descontentamento e fomos tratados com agressividade e despreparo”, criticou Paulinho.

“Esperamos que nos próximos dias o Governo reveja suas decisões antidemocráticas e respeite os direitos dos servidores públicos estaduais. Do contrário, a Polícia Civil do Estado do Tocantins dará início a greve na próxima quarta”, finalizou o presidente da Aspol.

(AF Notícias)