Polícia enfrenta falta de viaturas e pessoal para combater tráfico no Tocantins
Delegado afirma que é necessário que a Delegacia de Narcóticos tenha carros descaracterizados e de várias marcas e modelos. Só em 2018, já foram apreendidos 242 kg de maconha no estado.
A falta de viaturas e de profissionais têm sido um problema para que a Polícia Civil consiga combater de forma eficiente o tráfico de drogas no Tocantins. O delegado Emerson Moura, da equipe que combate este tipo de crime no estado, diz que é necessário mais investimento.
“O número de viatural é insuficiente. Principalmente no trabalho de combate ao tráfico de drogas, devem ser viaturas descaracterizadas e de diversas marcas e modelos. Para que os traficantes não monitorem nossos veículos e descubram quais são os veículos da equipe”, diz ele.
Levantamento feito pela Denarc dmostra que entre janeiro e agosto desse ano a droga mais apreendida no Tocantins foi a maconha, com 242 kg. Houve ainda as apreensões de 9kg de crack, 3kg de cocaína, 230 gramas de haxixe, 93 unidades de LSD e 22 unidades de ecstasy.
De acordo com a Delegacia Especializada na repressão de Narcóticos (Denarc), em fevereiro foi registrado um maior número de apreensões de drogas por conta dos festejos no Carnaval.
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“Bom, não só a Denarc mas como toda a polícia civil, nós clamamos pela nomeação do restante do remanescente do concurso da polícia civil, de delegados e inscrivãs. E também já para que os nossos chefes e gestores já comecem a pensar em um novo concurso, porque mesmo com o número de nomeações, não vai ser o suficiente para o quadro da polícia civil. Além de manutenção de veículos e uma nova frota, principalmente descaracterizada para o combate de tráfico (…)”, comentou.
A Secretaria de Segurança Pública informou que a manutenção de viaturas acontece regularmente em todo o estado, mas não informou se pretende comprar mais veículos.