Ponte de madeira com estrutura precária põe em risco a vida de moradores em Couto Magalhães
Em situação precária, a ponte sobre o Córrego Areia continua caindo aos pedaços mesmo após várias cobranças da comunidade. A ponte de madeira fica localizada no Assentamento 700 e dá acesso também ao P.A Vale do Paraíso, além de várias chácaras e fazendas na zona rural do município de Couto Magalhães (TO). O prefeito da cidade é o Júlio César.
Ônibus escolares, ambulâncias e a toda a comunidade da região têm se arriscado durante a travessia da ponte. “Estou cobrando mais uma vez a construção da ponte, olha só essa ponte, com madeira podre, danificada, olha o tamanho do buraco, a população do P.A 700 e Vale do Paraíso usam isso aqui, e o prefeito até hoje não fez o reparo da ponte e nem a construção de uma nova”, disse o vereador Edilson Oliveira.
De acordo com o parlamentar, várias cobranças já foram feitas na Câmara, e o município teria um projeto para a construção de uma ponte de concreto, sendo que há dois anos a deputada Amália Santana (PT) destinou uma emenda parlamentar para a obra. Parte do material para a revitalização da ponte já estaria comprado, mas a prefeitura não iniciou as obras.
Um casal de idosos que passava pelo local com uma motocicleta puxando uma carretinha carregada de insumos por pouco não caiu dentro do córrego por causa dos buracos na ponte.
“Estou aqui no Córrego Areia carregado de insumos para os animais, mas estamos praticamente isolados. Você imagina uma pessoa com 64 anos que vai passar por aqui. Quase derrubei a minha mulher lá embaixo com carreta, moto e tudo. Olha o jeito dessa ponte! Olha o perigo. Vou precisar tirar toda a mercadoria que está em cima da moto e levar para o outro lado para passar a carretinha. O material para fazer uma nova ponte tá aí, vamos lá, poder público, a gente merece uma ponte!”, cobrou o morador.
A Prefeitura de Couto Magalhães não atendeu as ligações da reportagem, mas o espaço continua aberto para se manifestar sobre a denúncia dos moradores.