Preço da gasolina tem redução e fica até R$ 0,70 mais barata em postos da capital
Após diversos reajustes no preço dos combustíveis, que deixaram a gasolina acima de R$ 7,50 na semana passada, os postos amanheceram nesta terça-feira (29) vendendo o produto abaixo dos R$ 7, para alívio dos motoristas.
Aproveitando a redução, que em alguns estabelecimentos chegou a 9%, filas se formaram para aproveitar o desconto. O autônomo Eduardo Cerqueira não perdeu tempo preferiu enfrentar a fila para ter o desconto.
“Estou aqui para aproveitar e encher o tanque. A economia de R$ 0,70 no litro é muita coisa”, comemora.
Gasolina ficou abaixo de R$ 7 nesta quarta-feira (29) — Foto: TV Anhanguera/ Reprodução
A queda no preço dos combustíveis ocorreu após o governo federal zerar alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) e PIS/Cofins, para tentar conter a inflação dos derivados do petróleo. E a expectativa é de mais redução no preço da gasolina nos próximos dias.
“Realmente já caiu alguns impostos federais, como PIS/Cofins e nos permitiu essa redução. E Estamos no aguardo do ICMS, em compasso de espera, na contagem regressiva. Porque São Paulo e Goiás já publicaram, falta o Tocantins e outros”, comenta Rui Adriano, empresário e dono de um posto de combustíveis na capital.
Mas há quem não veja motivo para comemoração, já que o preço da gasolina continua alto e impacta nos rendimentos de profissionais que precisam abastecer com frequência. É o caso do autônomo Adão Rodrigues, que usa o carro para trabalhar. “É muito pouco para a gente que abastece R$ 200, R$ 300 por dia”, explica.
Fatores que encarecem a gasolina
Até chegar nos valores encontrados nos postos, diversos acréscimos compoem o preço dos combustíveis. Entre eles estão o transporte, os impostos federais e estaduais e ainda mas amrgens de lucro da distribuidora e revendedores.
Para o economista Claudiney Leal, com os impostos zerados, a expectativa realmente é de redução no valor dos combustíveis em todo o País. “A tendência é que volte aos patamares anteriores, em torno de R$ 4,50 o diesel e R$ 5,50 a gasolina”, explica.
Mas para que ocorra de fato um preço mais abaixo do que vemos atualmente nos postos, é preciso que o governo estadual publique a redução relacionada ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), como citou o empresário Rui Adriano.
Mesmo sem mais esse alívio ao bolso, há quem já comemore a redução atual dos valores, ainda mais no momento de crise financeira que muitas famílias enfrentam. “Já ajuda bastante, mas se baixar, é melhor”, reforça a dona de casa Ana Jesus.
Fonte: G1 Tocantins