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Prefeituras do Tocantins ainda terão rombo de R$ 110 milhões mesmo após ajuda emergencial

O Projeto de Lei Complementar (PLP 39/2020) que garante apoio financeiro emergencial a Estados e Municípios, através do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, ainda não foi sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Desse modo, nenhum ente público recebeu qualquer recurso oriundo do programa.

Nesta quarta-feira (20), a Associação Tocantinense de Municípios (ATM) divulgou nota na qual reconhece o esforço do Congresso Nacional na apreciação e votação célere da proposta e ressalta que a primeira parcela só será repassada aos municípios depois da sanção e publicação no Diário Oficial da União (DOU).

Conforme a ATM, a proposta aprovada recompõe apenas parte das perdas que os Municípios estão sofrendo com a queda na arrecadação de tributos em decorrência da pandemia de covid-19.

Os 139 municípios do Tocantins receberão o valor de R$ 226.290.611,56, dividido em quatro vezes. Segundo a ATM, esse valor é bem menor que a perda efetiva de arrecadação que os municípios terão neste momento da pandemia, ou seja, R$ 109,6 milhões a menos.

Cálculos feitos pela equipe econômica da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estimam que os municípios tocantinenses deixarão de arrecadar o valor de R$ 335.896.464,83 – referentes ao ICMS (R$ 11.599.887,92), ISS (R$ 36.429.877,90), IPTU/ITBI (R$ 32.727.591,61), FUNDEB (R$ 171.092.577,77), e no FPM (R$ 84.046.529,63).

“Como pode ser visto, receberemos R$ 226.290.611,56 e temos a estimativa de ter uma queda de R$ 335.896.464,83, assim sendo o valor que receberemos é muito menor do que havíamos estimado arrecadar para este ano, portanto, queremos esclarecer a população que faremos de todo o possível para atender a todos em nossos municípios neste momento de extrema crise”, ressaltou o prefeito de Pedro Afonso Jairo Mariano, presidente da ATM.

Fonte: AF Noticias