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Professores anunciam paralisação de 48 horas para cobrar reajuste salarial em Araguaína

Os professores da rede municipal de ensino de Araguaína decidiram paralisar as atividades por dois dias como movimento de protesto. A categoria alega que a prefeitura não está cumprindo o pagamento do piso nacional do magistério aplicado na tabela do plano de carreira.

A manifestação está marcada para os dias 30 e 31 de maio em frente à prefeitura. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado (Sintet), a paralisação foi decidida em assembleia realizada nesta terça-feira (24) e foi motivada pela falta de proposta do prefeito Wagner Rodrigues.

Em documento, de acordo com o Sintet, o gestor informouque qualquer reajuste aplicado à categoria, ainda que mínimo, compromete o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

“É sabido que a LRF inclui gastos de pessoal de todo o município e que o FUNDEB é um recurso próprio, exclusivo para valorização do magistério. O gestor não pode atribuir o número de pessoal contratados pela gestão e o excesso de gratificação à folha de pagamento dos efetivos”, disse a presidente do Sintet Regional de Araguaína, Rosy Franca.

O sindicato alega que a prefeitura precisa pagar 23,06% aos professores para alcançar o reajuste de 33,24% do piso nacional, pois já foi concedida data-base de 10,2%.

O Sintet diz ainda que os servidores contratados representam, em média, 40% do quadro de servidores da educação. “O Sintet não vai abrir mão, só assim o prefeito estará cumprindo a lei de acordo com o PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração)”, disse Rosy.

O AF Notícias solicitou posicionamento da Prefeitura de Araguaína e aguarda retorno.

Sobre o piso do magistério

Em 4 de fevereiro de 2022, por meio da Portaria nº 67 do Ministério da Educação, foi oficializado o reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) do Magistério no percentual de 33,24%. O valor agora é de R$ 3.845,63.

Fonte: AF Noticias