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Professores municipais rejeitam proposta e decidem continuar greve

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Os professores municipais de Palmas decidiram rejeitar a proposta apresentada pelo prefeito de Palmas, Carlos Amastha, e continuar a greve iniciada no dia 7 deste mês. A decisão foi tomada na manhã deste sábado (17), durante uma assembleia. A categoria quer que as propostas com as reivindicações sejam melhoradas.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado (Sintet) informou que vai agendar uma nova reunião na manhã de segunda-feira (19) com a gestão para discutir as alterações. Na segunda-feira à tarde a categoria fará uma nova assembleia.

Alterações solicitadas pelos educadores:
Os professores querem que haja autonomia dos diretores que são eleitos nas escolas e que os membros da Comissão Eleitoral sejam eleitos pelo Conselho e Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

Eles também reivindicam que sejam publicados todos os processos de progressões até janeiro do ano que vem, que o passivo das progressões seja pago até dezembro de 2016, que seja retirada da redação do PCCR a disponibilidade por dotação orgamentária e que ainda seja incluído um artigo garantindo o pagamento das progressões horizontais no orçamento do ano seguinte. “As titularidades as quais deram entrada em 2014/2015 sejam pagas até julho de 2016 e agilidade por partes da comissão do PCCR na análise dos processos. As progressões analisadas e aptas para pagamento deverão ser pagas até 31 de dezembro de 2015”, informou o Sintet.

O sindicato ainda disse que fará um debate com a categoria para discutir sobre a saída do setor da educação no programa Superhar, um sistema de bonificação por mérito criado pelo município.

Eles também pedem que o projeto Salas Integradas seja revogado. “Queremos que haja a garantia de que as professoras disponíveis por sala de aula (no mínimo duas) elaborem o planejamento de aulas juntas. E que qualquer alteração do funcionamento legal nos Cmeis [Centros Municipais de Educação Infantil] seja discutida com a categoria antes de ser levada a votação”.

Proposta apresentada pela prefeitura
Em relação ao pagamento das progressões e titularidades, a administração pública propôs que processos existentes de anos anteriores até 2014, que estiverem aptos, serão pagos por ordem de entrada a partir da abertura do orçamento de 2016 até junho do mesmo ano.

Outros pontos de discussão, como a meritocracia e o repasse de 30% da verba do município para a educação, devem ser objeto de debates após o fim da greve. Além disso, a Prefeitura de Palmas se comprometeu a aperfeiçoar o projeto Salas Integradas.

G1