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Protetores confeccionados pelo curso de Arquitetura da UFT podem ajudar 5 mil profissionais da saúde

Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Tocantins reforça a importância do projeto

Estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Tocantins (UFT) estão fabricando, desde o dia 25 de março, protetores faciais para profissionais da saúde pública do Tocantins. Os materiais são produzidos por meio de impressão 3D, no laboratório do curso e já estão beneficiando os profissionais que atuam na linha de frente contra a pandemia do Coronavírus (COVID-19). A estimativa da Universidade pode chegar a produção de 5 mil equipamentos.

Já foram beneficiados com o projeto o Governo do Estado, Prefeitura, Corpo de Bombeiros Militar e a Secretaria Especial de Saúde Indígena. Se o projeto continuar recebendo apoio, mais profissionais serão beneficiados. Neste sentido, o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Tocantins (CAU/TO), Silenio Camargo, afirma.

“São projetos como esse que fazem a diferença. Profissionais e estudantes se dedicam para o enfrentamento de forma efetiva da crise. Isso reforça o papel de transformador social que os Arquitetos e Urbanistas possuem, e que pode começar desde a graduação, com o apoio fundamental dos professores. Nós do Conselho apoiamos essa iniciativa e nos colocamos à disposição para que esse projeto não pare e atinja o maior número de pessoas possível”, ressaltou o presidente do CAU.

Patrícia Orfila é professora e pesquisadora do curso de Arquitetura e trabalha à frente da produção das peças. Para ela, a Universidade Pública fará de tudo para contribuir com o combate ao Coronavírus. “Tanto recursos humanos como equipamentos e espaços da Universidade… A situação emergencial exige conhecimento técnico aplicado, criatividade, decisões rápidas e desburocratizadas, para fazer melhor uso dos recursos em curto espaço de tempo. O uso de impressoras 3D para a produção de EPIs tem se mostrado uma ação assertiva de pesquisadores, estudantes e voluntários em várias partes do Brasil, demonstrando a relevância da ciência e a função social da Universidade. Com a chegada de mais duas impressoras podemos atingir nossa meta”, reforçou Patrícia.

Importância para a Saúde Pública
Atualmente, 70% da população brasileira recebe assistência da Atenção Básica, com 41.668 Unidades Básicas de Saúde (UBS), de acordo com dados do Ministério da Saúde. São mais de 200 mil agentes comunitários e 41.991 equipes de Saúde da Família.

Para mais informações sobre o projeto, como colaborar, acesse: https://www.projetohigia.com.br/ ou o site na UFT: https://ww2.uft.edu.br/. Pare se voluntariar, acesse: https://sites.google.com/mail.uft.edu.br/voluntarios/in%C3%ADcio.

Fonte: Precisa Assessoria