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Quase 42 mil eleitores deixaram de votar em Palmas: desinteresse pela política ou a pandemia?

Cresceu o número de eleitores que deixaram de comparecer às urnas para escolherem os seus representantes nas eleições deste domingo (15), em Palmas. Essa possibilidade já havia sido adiantada em análise feita pelo AF Notícias.   

Com pouco mais de 180 mil eleitores aptos a votar (180.524), o percentual de abstenções bateu recorde. Segundo os dados do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), 41.993 pessoas não exerceram seu direito constitucional ao voto, o que representa mais de 23% do eleitorado da Capital.

Para fins de comparação, a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) foi reeleita com 46.243 votos, pouco mais de 36% dos válidos.

Em 2016, o prefeito Carlos Amastha recebeu 68.634 votos. Naquele época, a abastenção foi de 26.857 eleitores (15,58%). Já em 2012, o número ficou em 23.964 (15,92%).

Desinteresse x Pandemia

Esse alto índice de abstenção pode ser explicado pelo atual momento causado pela pandemia ou simplesmente pelo desinteresse da população que parece estar desiludida com o processo eleitoral e com os seus representantes.

Por outro lado, houve um aumento expressivo do número de candidatos este ano. Só para o cargo de prefeito foram registradas 12 candidaturas em Palmas, um recorde histórico, e mais de 500 candidatos a vereador na disputa por uma das 19 vagas no Poder Legislativo.

Brancos e Nulos

A exceção ficou por conta da queda no número de votos em brancos e nulos.

No pleito desse domingo, os votos brancos somaram 3.550 (2,56%) enquanto que na eleição passada foram 4.065 (2,79%). Já os votos nulos também tiveram uma ligeira queda: de 10.385 (7,14%) em 2016, para 7.388 (5,33%), em 2020.

Fonte: AF Noticias