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Questionada pela PF, Umanizzare foi alvo do MPE e já teve custo estudado

A Umanizzare foi destaque de edição do Jornal Nacional após a Polícia Federal pedir que o governo do Tocantins cancele o contrato com a empresa, que administra o presídio Barra da Grota, em Araguaína, e a casa de prisão provisória de Palmas. A PF constatou em vistoria que a companhia exerce atividades de carceragem sem possuir o devido registro. No Estado, a organização já foi investigada pelo Ministério Público (MPE) e teve seu custo estudado pelo próprio governo, que apontou ainda em 2013 certo “desequilíbrio financeiro”.

Atuando desde dezembro de 2011 no Tocantins, a Umanizzare já custou aos cofres do Estado R$ 165 milhões, segundo levantou o Jornal Nacional. A empresa venceu a licitação contra outras duas que não tiveram seus nomes divulgados. Na época ficou estabelecido um contrato de 12 meses por R$ 25.029.000,00, podendo o vínculo ser prorrogado pelo mesmo período. A organização já completa cinco anos a frente das unidades prisionais em Araguaína e Palmas.

A recente recomendação pelo fim do contrato apresentado pela Polícia Federal foi motivado pela atuação da Umanizzare em serviços de segurança, o que é uma responsabilidade do Estado. A empresa alterou o vínculo contratual em 2014 com o governo, passando apenas a atuar no monitoramento e gerenciamento de presos, mesmo assim a PF afirma ter constatado a sua presença em atividades típicas de carceragem.