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Rede de pistolagem é desvendada após execução de fazendeiro por causa de disputa no Tocantins

Durante a investigação da morte do fazendeiro Valdemar Ferreira Pimenta, em São Miguel do Araguaia, no norte goiano, a Polícia Civil de Goiás descobriu uma rede de pistolagem contratada para planejar e executar crimes. No total, sete pessoas foram presas e uma oitava está foragida.

O crime contra o fazendeiro aconteceu em 26 de junho deste ano. Conforme a apuração do caso, o homicídio foi motivado pela disputa de um pasto situado na Ilha do Bananal, no Tocantins, que passou a ser utilizado pela vítima em meados de abril deste ano. Diante da perda nos negócios, os mandantes teriam encomendado a morte de Valdemar ao grupo.

Segundo o delegado Thales Feitosa de Araújo Fonseca, responsável pela investigação do caso, também há um outro intermediário, que foi preso na cidade de Cariri do Tocantins (TO). O homem deu suporte financeiro para remunerar e financiar os envolvidos no esquema. Entre os presos também estariam Márcio Morais Fonseca e Fausto Rodrigues de Sousa, supostos pistoleiros acusados de executar a vítima, e que foram presos em 04 de agosto deste ano, em Tuntum (MA) e Jatobá (MA), respectivamente.

De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil do Goiás (SSP-GO) nesta terça-feira (19) o “homicídio foi planejado e levado a cabo por um esquema de pistolagem e matadores de aluguel, que agiam sob encomenda, agora desvendado pela PCGO após meticulosa investigação. A investigação deve se encerrar nos próximos 30 dias. Na Operação Déspota, realizada na última quarta-feira (13/12), foram cumpridos 14 mandados de buscas e 6 de prisão nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Tocantins e em Goiás”.

Quanto aos executores do crime contra o fazendeiro, Márcio Morais Fonseca e Fausto Rodrigues de Sousa – supostos pistoleiros que executaram a vítima, foram presos em 04 de agosto deste ano, em Tuntum (MA) e Jatobá (MA), respectivamente.

(Com informações do portal Metrópoles)

Fonte: AF Noticias