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Representantes dos servidores entregam documento com denuncias ao presidente do STF durante sua vinda ao To

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Dezessete representantes de sindicatos e associações de servidores tocantinenses entregaram o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) ministro Joaquim Barbosa documentos que tratam sobre das supostas irregularidades no Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev) e cópia de relatório que aborda descumprimento de determinação do STF sobre convocação e posse de candidatos aprovados em concurso do Quadro Geral do Estado.

Os documentos foram entregues ao presidente do STF durante café da manhã no sábado, 30, na Pousada dos Girassóis 2, um dia depois da palestra, no 1º Ciclo de Debates das Entidades dos Servidores Públicos, para um público de cerca de 600 pessoas.

O ministro recebeu cópias do resultado das duas auditorias realizadas pelo Ministério da Previdência Social (MPS), que indicam supostas irregularidades na gestão de recursos no Igeprev e relatório que apontam elevada quantidade de cargos comissionados e contratados, enquanto o governo “adia” convocação e posse dos aprovados.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins, Cleiton Pinheiro, o encontro aconteceu em um momento bastante apropriado. “Isso quando foi para o STF pedido de abertura de inquérito para apurar envolvimento de um deputado federal, acusado de intermediar transações de doleiro com prefeitos e outras instituições no Tocantins”, disse. “Além disso, também existe a suspeita de que essa intermediação tenha sido feita na aplicação dos fundos do Igeprev.”

Entenda

A Auditoria Específica de Investimentos realizada pelo Ministério da Previdência Social (MPS) entre 9 e 13 de setembro de 2013, que abrangeu o período de julho de 2012 a junho de 2013 apontou um prejuízo na ordem de mais R$ 153 milhões. Esse relatório foi encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO), Assembleia Legislativa, Ministério Público Estadual (MPE), Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal no Tocantins (MPF-TO) e entidades classistas.

(Cleber Toledo)