Secretário de Obras apresenta justificativas para os prejuízos causados pelas chuvas
O secretário de Obras e Serviços Urbanos de Araguaína, Walmir Ribeiro, atendendo a um convite da Câmara Municipal de Araguaína, e compareceu à sessão na manhã dessa segunda-feira, 10, para apresentar as ações a serem tomadas em relação aos prejuízos das últimas chuvas na cidade.
Na sessão
Walmir Ribeiro afirmou que a equipe da Secretaria de Obras está trabalhando todos os dias, mas admitiu que a quantidade de máquinas é insuficiente. Acrescentou ainda que faltam recursos para custear esse trabalho e alegou que já solicitou a Secretaria da Fazenda, mas ainda não foi atendido. Ele também disse que o poder público municipal ainda não decretou estado de emergência, embora exista maquinário do estado trabalhando em Araguaína. O secretário reconheceu que o problema não será resolvido esse ano e ainda sugeriu que a Câmara peça mais ajuda ao governo estadual.
Os problemas
Apesar dos investimentos milionários, a cidade de Araguaína sofre com o período chuvoso. Ao que tudo indica, o dinheiro desceu pelo ralo juntamente com o material gasto nas obras de má qualidade. Conforme o Portal da Transparência, há 5 anos, foram investidos 5 milhões de reais na canalização do córrego Cará, mas até hoje o serviço ainda não foi concluído e as casas continuam sendo engolidas pelo assoreamento do córrego, na parte onde a revitalização ainda não chegou.
O desperdício do dinheiro público é visível no setor Itaipu, mais especificamente na esquina da Rua Palmeroides com a Blumenal, onde 180 famílias seriam beneficiadas com o serviço de pavimentação asfáltica e drenagem, mas o reparo paliativo foi levado pela água nas 3 primeiras chuvas e as ruas estão intrafegáveis. O investimento foi mais de 1 milhão de reais, de acordo com Portal da Transparência.
Além da Marginal Neblina, centro, o setor Maracanã foi muito afetado com a interdição da av. Perimetral, que foi engolida por uma cratera. Segundo a Defesa Civil foram 300 famílias afetas, 16 estão desabrigadas e os setores mais afetados foram: Morada do Sol II, Raizal, Tereza Hilário Ribeiro, Maracanã, setor Palmas e Itaipu.
(Arnaldo Filho)