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Semus confirma a presença do vírus da dengue tipo 4 em 14 das 22 amostras coletadas na Capital

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O número de casos de dengue caiu no País, mas avançou no Tocantins. O Ministério da Saúde mostrou que o Estado registrou este ano o maior índice da doença, com 522,1 casos a cada 100 mil habitantes. No ano passado, no mesmo período, eram 202,9.

O diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus), Cláudio Gilberto Garcia, disse nesta quarta-feira, 25, que o avanço da doença já vinha sendo apontada como risco devido à presença tipo 4 na Capital.  “Já tínhamos feito um isolamento viral em 2011 quando foram detectados os soros dos tipos 2 e 4 circulando naquele momento. Agora com a nova amostragem, feita este ano, foram coletadas 22 amostras, em 14 delas eram dengue com 100% da presença do vírus tipo 4”, enumerou o diretor, acrescentando que o resultado pode ser considerado preocupante.

Ele lembrou que o vírus tipo 4 não circulava há mais de 30 anos no Brasil. “A população brasileira é jovem e por isto boa parte dela não está imune a doença, mas susceptível a contrair”, explicou o diretor.

A Semus, conforme o diretor, já notificou este ano 5.710 casos de dengue, sendo que 1.617 casos já foram confirmados. “Temos ainda 60 dias para fechar os casos”, disse.

Combate
Sobre a forma de combate da doença, o diretor disse que foram feitas semanas epidemiológicas focadas nas regiões norte e sul da Capital. “As ações foram realizadas nas quadras 303 Norte a 409 Norte. Estas regiões apontavam um aumento bastante considerável de números suspeitos de dengue. Depois foram as regiões nos Aureny I e IV, Irmã Dulce e Santa Bárbara”, contou.

Segundo ele, as ações são um trabalho feito em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) a pedido do Ministério Público Estadual (MPE). “Nas demais localidades da Capital não há suspeita de explosão da dengue repentinamente”, enfatizou.

No entanto, o diretor foi claro ao afirmar que as pessoas precisam procurar ajuda caso percebam os sintomas, a exemplo, febre, dores musculares, de cabeça e vômito. “As não podem permitir o agravamento dos sintomas, devem seguir as orientações médicas e jamais ficarem reclusas se automedicando”, disse.

Ranking
Ainda conforme o Ministério da Saúde, Mato Grosso é o segundo colocado no ranking, com incidência de 183,8 casos por 100 mil habitantes, contra 84 no mesmo período em 2011.

Já Pernambuco vem em seguida, com índice neste ano de 116,3, contra 49,3 no mesmo período do ano passado.