Estado

Servidores públicos insatisfeitos entram em greve no norte do TO

pccr2Insatisfeitos com a falta de negociação em relação a algumas reivindicações, os servidores do quadro geral, saúde, administrativo e educação da Prefeitura de Araguaína, norte do estado, decidiram entrar em greve nesta quarta-feira (2).

O anúncio foi feito através do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araguaína (Sisepar) e segundo Carlos Guimarães, presidente do sindicato, os mais de 2.000 servidores estão enfrentaram alguns problemas, como o da regulamentação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

“A prefeitura está sabendo o que está acontecendo e assim até o presente momento eles não se prontificaram a acertar tudo conosco. Estamos reivindicando o não cumprimento da data-base do ano passado que estão devendo. São 10 meses de retroativo, entre outros problemas”, afirma o Carlos Guimarães.

Com a greve, o Samu está funcionando parcialmente (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Com a greve, o Samu está funcionando parcialmente
atendendo casos de urgência e emergência
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Entre as reinvindicações dos servidores estão: a conclusão do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores do quadro geral, saúde, administrativo e educação, o pagamento retroativo da data-base 2013, o repasse de incentivos financeiros aos técnicos e condutores do Serviço de Atendimento Móvel de urgência (Samu) e o retorno da insalubridade e periculosidade.

Os funcionários do Samu também resolveram aderir a greve e dos cerca de 90 funcionários que trabalham na unidade, 70% estão parados. A condição de trabalho é um dos problemas que reivindicam os servidores. “Estamos em um prédio que não é nosso e que a gente não tem aquela confiança de ficar. A gente já mudou, porque o outro não oferecia condições adequadas de trabalho e esse aqui também não está oferecendo”, explica a técnica de enfermagem, Leidimar Alves Saraiva.

Sevidores se reuniram para declarar a greve (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Sevidores se reuniram para declarar a greve
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Em nota, a Prefeitura de Araguaína afirma que o Samu está funcionando parcialmente, atendendo os casos de urgência e emergência e que irá encaminhar um relatório ao Ministério Público informando a real situação dos trabalhos na unidade.

O órgão diz ainda que entrará com ação judicial declaratória da ilegalidade da greve e que os dias paralisados serão descontados. Também observa que o acordo em relação ao reajuste salarial de todos os servidores foi firmado com os diversos sindicatos que os representam e o projeto de lei já está na Câmara para votação do aumento de 5,3%. Sobre os Planos de Cargos, Carreiras e remuneração, a Prefeitura de Araguaína afirma que as discussões irão continuar.

(G1)