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Setembro Vermelho: um alerta para as doenças cardiovasculares

Em 2022, já foram registradas mais de 270 mil mortes por doenças cardíacas

As doenças cardiovasculares representam a principal causa de mortes no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, de janeiro a agosto deste ano, já foram registradas cerca de 270 mil mortes pelas doenças cardíacas, e por ano, o número de óbitos chega a mais de 300 mil. São mais de 1.100 mortes por dia, cerca de 46 por hora e uma morte a cada 1,5 minuto. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes que aquelas devido a todos os tipos de câncer juntos e representam 2,3 vezes mais que as mortes causadas por acidentes e pela violência.

Como forma de conscientizar as pessoas sobre a gravidade e a letalidade das doenças cardiovasculares, foi criado o Setembro Vermelho, um mês que busca destacar a importância dos cuidados com a saúde do coração, seja com atividades físicas, uma boa alimentação ou até mesmo a realização do check-up anual.

De acordo com o médico cardiologista, Henrique Furtado, doenças cardiológicas são na maioria das vezes silenciosas e por isso é necessário fazer exames periódicos. “A prevenção é um importante aliado para a diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares, por isso, a visita ao cardiologista regularmente e a realização de exames específicos são essenciais para avaliar se há risco de desenvolver algum problema cardíaco ou circulatório,” destacou.

A prevenção também está relacionada a mudança de hábitos, que é parte fundamental para diminuir as chances de desenvolver as doenças cardiovasculares. Manter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos regularmente, não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e minimizar o estresse são uma das principais formas de prevenção.

Para o cardiologista, outro fator que muitas vezes é ignorado pelas pessoas, mas que também pode contribuir de maneira significativa para a saúde do coração, é o sono. “Manter a qualidade do sono é essencial. Devido ao excesso de atividades diárias, muitas pessoas têm diminuído as horas de sono, e essa privação além de afetar o raciocínio e a aprendizagem, pode aumentar os riscos de infarto e AVCs”, alertou o médico.

Fonte: Precisa Assessoria