Sintet pede ao governador interino fim do clientelismo político nas escolas do Estado
Com o afastamento do governador Mauro Carlesse (PSL) pelo prazo de 180 dias, determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) divulgou uma nota criticando o gestor, e pediu ao novo governador Wanderlei Barbosa que assegure os direitos da categoria.
Na nota, o sindicato afirma que o governo Carlesse está marcado por uma profunda política contrária aos servidores públicos, “sobretudo os servidores da Educação, com congelamento de direitos, a exemplo das progressões que estão congeladas desde 2015, desvalorização da remuneração do servidor pela ausência da adequada data-base, sucateamento dos serviços públicos e o criminoso estrangulamento do Plansaúde, hoje SERVIR, este último motivo da ação da Polícia Federal”.
De acordo com o presidente do Sindicato, José Roque, o governador Carlesse e a secretária da Educação Adriana Aguiar nunca receberam o sindicato para discutir as demandas da categoria, apesar dos inúmeros ofícios pedindo diálogo e audiência.
“Deixamos aqui nosso total repúdio ao governo Carlesse, esperamos que o novo governo que assume, mesmo que provisoriamente, possa mudar essa realidade, receber e ouvir os trabalhadores servidores da educação, realizar concurso público para pôr fim ao clientelismo político nas escolas e promover políticas que assegurem os direitos dos servidores que, independente do Governo em atuação, são os que garantem a continuidade do serviço público”.
VEJA A NOTA COMPLETA:
NOTA DO SINTET SOBRE A TROCA DE GOVERNADOR NO TOCANTINS
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) vem a público manifestar sobre o afastamento do governador Mauro Carlesse, por seis meses por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acusado de corrupção, assumindo o cargo o vice-governador, Wanderley Barbosa.
O governo Carlesse está marcado por uma profunda política contrária aos servidores públicos, sobretudo os servidores da Educação, com congelamento de direitos, a exemplo das progressões que estão congeladas desde 2015, desvalorização da remuneração do servidor pela ausência da adequada data-base, sucateamento dos serviços públicos e o criminoso estrangulamento do Plansaúde, hoje SERVIR, este último motivo da ação da Polícia Federal.
Carlesse nunca recebeu o Sindicato, nem tampouco a atual Secretária de Educação, apesar dos inúmeros ofícios pedindo diálogo e audiência, demonstrando um total descaso com os servidores profissionais da Educação.
Deixamos aqui nosso total repúdio ao governo Carlesse, esperamos que o novo governo que assume, mesmo que provisoriamente, possa mudar essa realidade, receber e ouvir os trabalhadores servidores da educação, realizar concurso público para pôr fim ao clientelismo político nas escolas e promover políticas que assegurem os direitos dos servidores que, independente do Governo em atuação, são os que garantem a continuidade do serviço público.
Palmas/TO, 21 de outubro de 2021.
José Roque Rodrigues Santiago | Presidente
Fonte: AF Noticias