Tocantinense compositor de grandes hits, Henrique Casttro faz estreia no rodeio de Barretos
Promessa do sertanejo, Henrique Casttro se apresetou no famoso e badalado rodeio de Barretos, que começou na última sexta-feira (19/8). No show, o sertanejo cantou seus maiores sucessos e fez questão de lembrar sua origem humilde no Tocantins, levando a bandeira do estado para o festival.
Compositor de grandes sucessos, como ‘Sonhei Que Tava Me Casando’, de Wesley Safadão, ‘Liberdade Provisória’, de Henrique & Juliano e vários hits do projeto As Patroas de Marilia Mendonça e Maiara e Maraísa, Henrique deu um grande passo na carreira como cantor ao fazer sua estreia em um dos eventos mais cobiçados por artistas do gênero.
“É indescritível o que estou sentindo. Acordei e senti vontade de ligar para os meus avós e contar para eles o sonho que eu estava realizando. Também tive muita vontade de ligar para Marília e contar que estava indo cantar no Barretão. Foi um ano muito pesado para nós, só que Deus me lembra a todo momento que eles estão vivos em meu coração e aonde eu for, levarei o amor deles comigo. E é isso que me dá forças para continuar. Sei que o meu sonho também é o deles”, disse ele, realizado com a conquista.
Além dos hits que escreveu para outros cantores, Henrique Casttro também cantou suas canções que fazem sucesso nas plataformas musicais e em seus shows pelo Brasil, como Tá Sofrendo Porque Quer, Apartamento 119, O cachê foi amor, Sabonete, entre outros.
O artista também escreveu sucessos como Rapariga Digital (Naiara Azevedo), Na Cama Que Eu Paguei (Wesley Safadão), e Propaganda (Jorge & Mateus), e conta que nem sempre uma música faz sucesso na voz de quem idealizou.
TRAJETÓRIA
Henrique Casttro começou a cantar na escola, em Pedro Afonso, região centro-norte do Tocantins. Ao concluir o Ensino Médio, aos 16 anos, aceitou o emprego de cantor num barzinho próximo. A ideia de compor veio quando passou a entender que poderia levar a música como carreira.
“Foi quando experimentei a sensação de ganhar dinheiro cantando. Com o tempo, o cachê estagnou e eu queria fazer algo para deixar meu show mais valioso, e descobri que tinha que começar a compor. Eu era tão ingênuo que achava que cada artista compunha sua própria música. Já escrevia poesias e passei a colocar melodia em cima delas”, relembra.
Após uma música fazer sucesso em todo o Estado, ele vendeu suas coisas e foi para São Paulo com economias para gravar um DVD, que não teve o retorno esperado, o que o fez voltar para casa.
“Foi numa dessas andanças que conheci Henrique e Juliano. Quando voltei para o interior, as pessoas diziam ‘Te avisei que ia dar errado. Você sonha alto demais’. Se fosse para ser menosprezado, seria numa cidade grande. Vim para Goiânia com um violão e R$ 30 no bolso. Comecei do zero mesmo, morando de favor na casa de um amigo e dormindo em cima de um edredom. Foram três meses comendo só pipoca e miojo e passando muita vontade. Fome eu nunca passei porque Deus mandava anjos para a minha vida. Sempre falava que ia ser grande e nunca desanimei“, desabafa ele.
(Com informações da coluna Léo Dias, do site Metrópoles)
Fonte: AF Noticias