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Tocantins é o 2º estado com maior índice de excesso de velocidade no Brasil, diz levantamento

O Tocantins ocupa a 2ª posição no ranking nacional de excesso de velocidade, de acordo com uma análise realizada pela Cobli, empresa de tecnologia para gestão de frotas e operações físicas.

O levantamento, que analisou dados do primeiro semestre de 2024, revela que o estado registrou uma média de 120 comportamentos de risco por veículo, colocando-o logo atrás de Mato Grosso em termos de recorrência de eventos de excesso de velocidade.

A gravidade dos incidentes em Tocantins também foi destacada: 48,36% dos eventos foram considerados graves, com os motoristas dirigindo entre 21% e 50% acima do limite permitido, enquanto 45,61% dos incidentes foram classificados como gravíssimos, em que os condutores excederam em 51% ou mais o limite de velocidade. Apenas 6,03% das ocorrências foram de severidade média.

Segundo o Registro Nacional de Infrações de Trânsito (RENAINF), quase 50% das violações registradas em 2022 foram por excesso de velocidade. Com o Brasil figurando entre os países com maior número de fatalidades devido a acidentes de trânsito, o tema da segurança viária ganha ainda mais relevância.

“Compreender a distribuição desses eventos é fundamental para que gestores de frotas possam atuar de maneira preventiva,” comenta Nathalia Albar, Diretora de Marketing da Cobli. “Esses dados não apenas revelam onde o problema é mais crítico, mas também fornecem insights valiosos para a criação de estratégias prioritárias e mais eficazes. Na Cobli, acreditamos que, com essas informações disponibilizadas, estamos capacitando as empresas a tomar medidas mais precisas para tornar as ruas mais seguras para toda sociedade, não apenas os condutores”, finaliza a executiva.

Impacto na segurança viária

Tocantins, um estado com estradas extensas e importantes rotas de transporte, sofre com o impacto de acidentes graves relacionados ao excesso de velocidade. Este cenário reforça a necessidade de conscientização e implementação de tecnologias que auxiliem na gestão de frotas e na prevenção de incidentes.

Com a chegada da Semana Nacional da Mobilidade (18 a 25 de setembro) e do Dia Nacional do Trânsito (25 de setembro), os números apresentados pela Cobli ganham ainda mais relevância, impulsionando a reflexão sobre a importância de medidas concretas que contribuam para a redução de acidentes nas estradas do estado.

Gravidade dos acidentes nos estados

Olhando para o cenário nacional, o relatório da Cobli apontou que, em relação à severidade dos eventos, 55% foram situações graves, 39% gravíssimas e 6% de severidade média. O excesso de velocidade é considerado gravíssimo quando atinge 51% ou mais acima do limite da via ou do limite estipulado para o veículo, os graves são por situações de 21% a 50% acima do limite e os eventos de severidade média são aqueles até 20% acima do limite.

Analisando a média do semestre nos estados com o maior índice destes eventos, no Mato Grosso 44,32% dos acidentes foram classificados como graves, 48,78% como gravíssimos e 6,90% como de severidade média. Tocantins apresentou 48,36% de acidentes graves, 45,61% graves e 6,03% de severidade média. Em Rondônia, 43,84% dos acidentes foram graves, 53,16% gravíssimos e 2,97% de severidade média.

Continuando a lista está a Bahia, com 54,60% de acidentes graves e 36,53% gravíssimos; Ceará, com 66,62% de acidentes graves e 28,05% gravíssimos; Piauí, com 47,17% de acidentes graves e 44,28% gravíssimos; Goiás, com 51,18% de acidentes graves e 42,60% gravíssimos; Maranhão, com 53,61% de acidentes graves e 42,60% gravíssimos; São Paulo, com 55,37% graves e 35,89 gravíssimos; Rio de Janeiro com 52,57% graves e 43,11% gravíssimos e Pará, com 54,07% de acidentes graves e 39,58% gravíssimos.

A Cobli reforça que a tecnologia e a análise de dados são essenciais para reduzir incidentes e acidentes causados por excesso de velocidade. “Já observamos casos de clientes que, com a combinação de internet das coisas, inteligência artificial e big data, conseguiram melhorar significativamente o modo de condução do time. Uma empresa do ramo de telecom passou a priorizar ações mais urgentes a serem revertidas, aplicando feedbacks e treinamentos customizados. Com isso, foram reduzidos em 65% os comportamentos de risco”, finaliza Nathalia.

Sobre a Cobli

A Cobli é a FleetTech que descomplica e potencializa a gestão de frota. Fundada em 2017 por Parker Treacy e Rodrigo Mourad, a empresa vem crescendo mais de 100% ano após ano. Contando com um time de mais de 400 pessoas e investimentos liderados pelo Softbank e IFC (membro do Banco Mundial) de R$ 350 milhões, a Cobli está presente em todos os estados do Brasil, em milhares de clientes e atende diversos segmentos – como telecom, transportes, energia, e-commerce e construção civil. Por meio de tecnologias de ponta em IoT, Inteligência Artificial, Big Data e Videotelemetria, suas soluções ajudam a reduzir custos, potencializar a produtividade, cuidar da condução segura do motorista, da conformidade operacional e melhorar a experiência do cliente final. Saiba mais em www.cobli.co.

Fonte: AF Noticias