Tocantins vacinou mais de 99% do rebanho contra aftosa
O Tocantins comemora mais um resultado positivo nos números de vacinação da segunda etapa da campanha contra febre aftosa. O resultado da cobertura vacinal foi divulgado pela Adapec – Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins na manhã desta sexta-feira, 04, e alcançou 99,29% do rebanho.
Vale ressaltar, que nesta etapa foram vacinados bovinos e bubalinos com idade de até 24 meses declarados em maio, além, de todo o rebanho da extinta zona tampão, compreendidos pelos municípios de Mateiros, São Felix, Lizarda, Recursolândia, Campos Lindos, Goiatins e Barra do Ouro.
Os dados da Adapec apontam que dos 3.484.380 animais envolvidos na segunda etapa da campanha, 3.459.712 foram vacinados. E segundo a Coordenadora de Sanidade Animal, Keyte Moreira Pimentel Alves os produtores rurais que não vacinaram o rebanho, pagarão multa de R$ 5,32 por animal e 127,69 por propriedade não declarada, e, estão impendidos de emitir a GTA – Guia de Trânsito Animal.
“É importante ressaltar que além da autuação, os produtores não se eximem do dever de realizar a vacinação dos animais, e a Adapec já está fiscalizando todas estas propriedades e agendando com os produtores a data para fazer a vacinação fiscalizada,” explicou Keyte Moreira. Uma informação importante, é que o produtor rural que não vacinou precisará de uma autorização de compra da vacina que será emitida pela Adapec.
Com a atualização dos dados sobre o rebanho tocantinense, percebeu-se que os animais envolvidos nesta camapanha, representam 43,1% do total de bovídeos do Estado. Também é perceptivel a evolução do rebanho no periodo de maio a novembro de 2012, quando foi registrado na primeira etapa camapnha 8.001.999 animais e na segunda 8.090.760.
Para o presidente Adapec, Marcelo Aguiar Inocente, os números são satisfatórios, pois, superaram os índices exigidos pelo Ministério da Agricultura. “Este resultado prova que os produtores rurais estão cada vez mais conscientes da importância de mantermos o Tocantins livre da aftosa, e garantir o lucro com a produção e exportação de carne e produtos lácteos,” destacou.
(AraguaínaNoticias)